A situação no presídio Rogério Coutinho Madruga, o chamado pavilhão 5 de Alcaçuz, está controlada. Após a morte do detento Alexsandro Teodósio da Silva Pessoa, de 30 anos, policiais do Bope, BPChoque e Força Nacional atuaram para apaziguar os ânimos dentro da unidade na manhã desta quarta-feira (10). Os motivos do homicídio ainda não foram divulgados. A vítima já havia matado outro detento em 2010 e seria ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa com atuação no país.O crime ocorreu por volta das 8h30, quando os detentos estavam participando do banho de sol. Durante uma confusão, Alexsandro Teodósio foi esfaqueado, morrendo no pátio da unidade. Houve briga e tentativa de depredação de parte do presídio. Contudo, a situação foi controlada pela polícia e pelos agentes penitenciários. Um detento assumiu a autoria do crime, mas ainda está sendo averiguado.

Apesar de não haver a confirmação sobre briga entre facções rivais, Alexsandro Teodósio teria ligação com o PCC. Segundo o diretor do Rogério Coutinho Madruga, Ivo Freire, ele foi um dos responsáveis por ataques a ônibus orquestrados recentemente e também no ano de 2011, quando cumpria pena em Alcaçuz e foi transferido para o presídio federal de Mossoródevido ao caso. Contudo, ele retornou à Grande Natal no mesmo ano, onde passou a cumprir pena no então recém-inaugurado presídio Rogério Coutinho Madruga.

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Em 2010, ainda em Alcaçuz, Alexsandro Teodósio matou o detento André Pereira, conhecido como “André Magão”. A vítima recebeu duas facadas abaixo do peito e morreu dentro da cela 1 do pavilhão 1 da unidade. O motivo para o homicídio não foi revelado.

Alexsandro Teodósio estava condenado a 27 anos de prisão por homicídios, tráfico de drogas, formação de quadrilha, organização e associação ao tráfico. Segundo uma mulher que se apresentou como companheira do detento, ele tinha três filhos e se casaria com ela em agosto deste ano.