NATAL RN-População em situação de rua volta ao Baldo e Semtas orienta sobre coronavírus


A pós as fortes chuvas que inundaram a região do Viaduto do Baldo, na zona Leste da capital, em janeiro deste ano, uma operação realizada pela Prefeitura de Natal no dia 20 daquele mês retirou cerca de 35 pessoas que estavam abrigadas em barracos improvisados na área. Atualmente, pouco mais de dois meses depois da operação, 16 pessoas ocupam o local, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), atualizado na última segunda-feira (30).O trabalho de monitoramento para identificação de pessoas em situação de rua na capital está a cargo do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), vinculado à Semtas, pasta responsável pelas ações de assistência social voltadas a essa parcela da população.

Agora RN questionou a Secretaria sobre quais medidas foram adotadas para proteger essas pessoas em meio à pandemia da infecção provocada pelo novo coronavírus. A pasta informou que, no último dia 25 instalou três abrigos provisórios para o acolhimento de pessoas em situação de rua, com o objetivo de “protegê-las e evitar a contaminação e proliferação do novo coronavírus (covid-19)”.

Segundo a Semtas, os abrigos dispõem de espaço para acolhimento e isolamento, alimentação, banheiros, dormitórios, lavagem de roupa e acompanhamento psicossocial.

“Para as pessoas em situação de rua que não aderiram aos abrigos, o Seas tem intensificado o monitoramento e orientação a esse público, inclusive, com o cadastramento e distribuição de carteiras de identificação para a isenção na taxa do Programa Restaurante Popular, em parceria com a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas). A medida visa garantir segurança alimentar e nutricional a essa população diante da pandemia” esclareceu a pasta.

Além disso, as pessoas receberam kits de higienes distribuídos durante as abordagens diárias do Seas, e também foram orientadas a evitar aglomerações. Segundo a Semtas, essas ações estão sendo desenvolvidas com pessoas em situação de rua de todas as regiões da capital.

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