Nasce um novo mito


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oluna da segunda-feira
     Nasce um novo mito

Os funerais do ex-governador Eduardo Campos, ontem, com mais de 160 mil pessoas acompanhando a pé pelas ruas do Recife, só podem ser comparados, em se tratando de comoção, a dois momentos da história recente do Brasil: o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, e a morte de Tancredo Neves, em 21 de abril de 1985, depois de mais de um mês de agonia.

O que se viu em Pernambuco foi uma consagração a um político de massas, como Vargas e Tancredo. Tudo é resultado de um somatório: seu sucesso como gestor público, sua juventude, seu carisma e simpatia, o perfil de pai dedicado aos cinco filhos, neto de um ícone como Miguel Arraes.

Que este blogueiro recorde, nestes 33 anos de jornalismo, fora da política comoção semelhante só foi vista na morte de Ayrton Senna, ídolo de um esporte não muito popular. Senna era arrojado, colecionava vitórias e títulos e morreu jovem, no auge da carreira. Quando o corpo chegou da Itália, São Paulo parou para se despedir do ídolo.

A tragédia de Eduardo, que chocou o Brasil, com repercussão internacional, comoveu homens, mulheres e crianças. Desde o início da manhã de ontem, pernambucanos de vários lugares se concentraram em frente ao Palácio das Princesas à espera do último adeus.

Alguns chegaram a dormir sentados encostados na cerca montada pelo Governo para organizar a passagem pelos caixões, ritual que começou pela madrugada e se estendeu até às 16 horas.

Os candidatos Dilma Rousseff, Aécio Neves e Pastor Everaldo vieram se despedir de Eduardo Campos. O ex-presidente Lula, de quem ele foi ministro, era um dos mais emocionados e, em vários momentos, as câmeras o flagraram chorando. Em uma delas, com Miguel, o caçula de Campos.

Pessoas enroladas a bandeiras do Brasil, de Pernambuco, do Náutico – time de coração do ex-governador – acompanharam com palmas o transporte da urna com os restos mortais do ex-presidenciável da viatura do Corpo de Bombeiro até o local do velório.

Familiares, amigos, políticos, correligionários também prestaram reverência. Marina Silva, vice de Eduardo na chapa do PSB à Presidência, ficou alguns instantes ao lado do caixão (coberto pelas bandeiras do Brasil, de Pernambuco e do PSB).

No velório e no cemitério, muita gente, inclusive os filhos de Eduardo, usaram chapéus de palha, marca do governo Arraes em Pernambuco. Pouco antes do sepultamento as pessoas entoaram o grito de ‘Eduardo, guerreiro, do povo brasileiro’ e palavras de ordem do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Artistas regionais, com os quais Eduardo conviveu, como Alceu Valença, Maciel Melo e Petrúcio Amorim cantaram chorando na despedida.O poeta Antônio Marinho, um dos símbolos das campanhas históricas de Eduardo, declamou um poema feito especialmente para a ocasião.

Durante todo o percurso do caixão levado num carro do Corpo de Bombeiros ao cemitério de Santo Amaro, as pessoas jogaram flores, aplaudiram, gritaram ‘Eduardo, guerreiro do povo brasileiro’ e cantaram o hino nacional.

Em frente ao túmulo, se acomodaram em cadeiras para assistir à cerimônia Renata, os filhos, a mãe de Eduardo Campos, a ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes, o irmão Antônio Campos, Marina Silva e outros familiares.

Mas o caixão foi rapidamente sepultado, após o toque fúnebre de uma trombeta. Renata e os filhos se despediram com beijos no caixão e aos gritos de ‘Eduardo, guerreiro do povo brasileiro’. Quando o caixão foi colocado no túmulo, fogos de artifício começaram a estourar e a homenagem durou 20 minutos.

Só estadistas geram paixão popular. O que é a paixão se não uma emoção gratuita. Não há causas que a expliquem. Mas, quando acontece, ela age como uma artista: da paixão surgem cenas de beleza. E foi isso que viu, ontem, no Recife, desde a chegada dos restos mortais na Base Aérea ao sepultamento.

Ao acompanhar a multidão, também andado a pé, pensei: Eduardo sonhou e fez o povo sonhar. Era esperançoso e trouxe esperança. Todo conhecimento começa com o sonho. O sonho nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada.

Mas sonhar é coisa que não se ensina, brota das profundezas do corpo, como a alegria brota das profundezas da terra. Como mestre dos sonhos e da esperança, Eduardo era daqueles que pensavam assim: “Contem-me os seus sonhos para que sonhemos juntos.”

CHANCES ZERO– Bobagem as especulações de que o candidato a governador pela Frente Popular, Paulo Câmara, seria trocado, conforme alguns blogs e portais chegaram a noticiar. Quem entra numa dessa não sabe discernir alhos de bugalhos: uma eventual rifada em Câmara, após uma tragédia de tamanha dimensão, seria uma traição abominável ao pai da criatura, sepultado ontem.

Vai topar? – Está recheada de uma grande expectativa a reunião que Renata Campos convocou para hoje, às 10 horas, na Blue Angel. Ninguém sabe ainda o seu pensamento em relação ao desejo de muitos aliados, de que aceite a convocação para vice de Marina.

 

 

Filhos, a missão– O governador João Lyra Neto rechaça qualquer possibilidade de Renata vir a ser a vice, porque sua missão, segundo ele, é cuidar dos cinco filhos que ficaram órfãos de pai. A contribuição que a viúva dará, na visão do governador, está muito além, empunhando o legado de Eduardo sem a necessidade de entrar em qualquer disputa.

Renata senadora– De Salgueiro, onde acompanhou o sepultamento de Eduardo pela televisão, com a mesma comoção dos sertanejos que se deslocaram até ao Recife, o vereador Sargento Almir (PMDB) diz que teve um sonho: Fernando Bezerra, candidato a senador, seria deslocado para a chapa presidencial como vice de Marina. E a vaga ao Senado seria disputada por Renata Campos.

A vice natural– Já o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), disse que irá à reunião de hoje com Renata para emitir uma opinião, que não será partidária, já que o seu partido no plano nacional está com Dilma: a indicação da viúva para vice de Marina. “Neste episódio dramático e chocante, Renata deu demonstração de que é uma guerreira. O Brasil precisa dela neste momento”, afirmou.

 

CURTAS

 

FORTALEZA– Em nenhum momento, desde a confirmação da tragédia, quando disse que não estava em seu script até ontem, quando sepultou o marido ao lado dos filhos, a viúva Renata Campos deixou ser vencida pelo abate. Foi, como o Brasil inteiro testemunhou, uma guerreira.

RITUAL– O PSB reúne amanhã seus governadores em Brasília depois de missa na Catedral pelo sufrágio da alma de Eduardo. Na quarta, o diretório nacional bate o martelo pela candidatura de Marina e escolhe o vice. O mais cotado é o gaúcho Beto Albuquerque.

Perguntar não ofende: A vida recomeça hoje?

 

‘A justiça guarda ao que é de caminho certo, mas a impiedade transtornará o pecador’. (Provérbios 13-6)

Escrito por Magno Martins, às 06h00
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18
08/14
Marina empata com Aécio no 1º turno e com Dilma no 2º
A primeira pesquisa eleitoral para presidente da República após a morte de Eduardo Campos, realizada pelo Instituto Datafolha, põe a ex-senadora Marina Silva (PSB) com 21% das intenções de voto. Marina desbanca o senador Aécio Neves (PSDB) na segunda posição. Aécio aparece com 20% das intenções de voto, o que representa empate técnico. A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, tem 36% da preferência do eleitorado. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela Folha de S.Paulo.

Com Marina, praticamente está descartada a chance de a eleição ser definida no primeiro turno.

MARINA VENCE DILMA NO SEGUNDO TURNO

Em uma simulação de segundo turno, Marina venceria Dilma, com 47% das intenções de voto contra 43% da petista – situação de empate técnico.

Se o candidato no segundo turno for Aécio, Dilma venceria por 47% a 39%. É o que diz o Datafolha. Dilma ampliou sua vantagem sobre Aécio. Em julho, o cenário era de 44% a 40%.

De acordo com a pesquisa,  a diferença agora está na queda do número de eleitores sem candidato. Com Eduardo, as intenções de voto nulo ou em branco eram 13%. Com Marina, a taxa cai para 8%. Indecisos passaram de 14%, em julho, para 9%, no levantamento atual.

Sem Marina na disputa, segundo o Datafolha, Dilma venceria no primeiro turno, com 41% das intenções de voto, 8% a mais do que a soma dos demais concorrentes.

Por outro lado, houve leve melhora na avaliação do governo. A taxa de rejeição de Dilma – aqueles eleitores que não votam de jeito nenhum em determinado candidato – passou de 35% para 34%. Mesmo assim, ela lidera tal índice. Aécio tem 18% de rejeição e Marina Silva, 11%.

O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios nos dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Escrito por Magno Martins, às 05h56
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Aprovação do governo Dilma sobe 6 pontos em um mês
 A taxa de aprovação ao governo Dilma Rousseff teve alta de seis pontos percentuais no intervalo de um mês. Em julho, 32% dos eleitores consideravam a administração da presidente petista como boa ou ótima. Agora, são 38% os que a avaliam assim, o número mais alto desde abril.No mesmo período, a reprovação a Dilma diminuiu também seis pontos. Antes, 29% classificavam o governo como ruim ou péssimo. Agora, são 23% os que o julgam dessa forma.

Para 38%, o governo Dilma é regular, o mesmo número apurado no mês passado.

Os dados são da pesquisa Datafolha realizada nos dias 14 e 15 de agosto, logo após a morte do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB), vítima de um acidente aéreo.

Dados segmentados do levantamento indicam que a recuperação da popularidade de Dilma tem consistência.

Os avanços mais significativos ocorrem na região Norte do país e entre os eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos. Nos dois casos, o crescimento da aprovação foi de 11 pontos percentuais (de 40% para 51% no Norte e de 21% para 32% entre os mais jovens).

O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% (em 100 levantamentos iguais, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões). (Da Folha de S.Paulo – Ricardo Mendonça)

 

18
08/14
Folha saúda o ‘retorno reconfortante’ de Marina
Segundo jornal de Otávio Frias, (Folha de S.Paulo) a recandidatura da ex-senadora Marina Silva, que herdou vaga de Eduardo Campos à Presidência, “é reconfortante por representar uma parcela importante no espectro das opiniões e amplia o leque de escolhas viáveis à disposição do eleitor”. Ressalta, no entanto, o jornal, que ela terá de bater o tucano Aécio Neves, que “está enraizado no coração demográfico e econômico do país”. Os dois aparecem em empate técnico no primeiro turno segundo Datafolha. (Portal BR 247)
Escrito por Magno Martins, às 05h40
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18
08/14
Morte de Eduardo zera cronômetro da eleição
 Integrantes das três principais campanhas presidenciais fizeram neste domingo (17) avaliação semelhante durante o velório de Eduardo Campos: a candidatura de Marina Silva, em meio a uma comoção nacional, zerou o cronômetro da eleição.Reservadamente, diversos representantes dos comitês eleitorais afirmam que a única certeza agora é de que haverá segundo turno.

Para muitos, o efeito da morte de Campos sobre a popularidade de sua substituta na cabeça de chapa decantará nas próximas duas semanas. Só então então será possível avaliar, com mais clareza, o cenário da sucessão.

Durante o voo que a levou ao Recife, Marina afirmou que a morte do candidato impõe a ela “responsabilidade” e que pretende manter os compromissos que definiu com o aliado. As afirmações foram feitas aos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”.

“Penso que existe uma providência divina em relação a mim, ao Miguel [filho mais novo de Campos], a Renata [viúva do candidato] e ao Molina [sobrinho e assessor]”, disse Marina ao “O Globo”.

Auxiliares de Dilma Rousseff presentes à cerimônia fúnebre não escondiam preocupação com a reviravolta do quadro eleitoral. Tucanos também exibiam apreensão.  (Da Folha de S.Paulo – Natuza Nery e Valdo Cruz)

Escrito por Magno Martins, às 05h40
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18
08/14
Miguel, entrave à dedicação de Renata à campanha
 A possibilidade de Renata Campos se envolver mais diretamente na atividade política era colocada em dúvida logo depois do acidente por causa da dedicação dela ao filho Miguel, de seis meses, que nasceu com a síndrome de Down, avalia Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira. Segundo integrantes da campanha do PSB, — diz a colunista — Renata tem devorado livros e buscado informações sobre como estimulá-lo. Não desgruda do filho pois entende que os estímulos da mãe são fundamentais nessa primeira fase da vida de Miguel.

”O bebê, por sinal, correu o Brasil no colo da mãe, que acompanhou Eduardo Campos em compromissos por várias cidades do país e levou o filho a todos eles. Miguel esteve em São Paulo, Porto Alegre, Santa Catarina, Mato Grosso e Manaus.”

Escrito por Magno Martins, às 05h30
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18
08/14
Aécio já se prepara para enfrentar Marina
A campanha de Aécio Neves (PSDB) à Presidência já traça estratégia para duelar com Marina Silva (PSB) por uma vaga no segundo turno. Em reunião na base aérea do Recife, após a missa de Eduardo Campos, os tucanos davam como certo que ela largaria na frente na disputa. A ordem é focar o debate na experiência administrativa, considerada o ponto fraco de Marina, e apresentar Aécio como o mais preparado para fazer um governo de ‘mudança com segurança’. As informações são de Bernardo Mello Franco, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira.  Com mais detalhes:

”Os tucanos tentam tratar a vantagem numérica de Marina com naturalidade. ‘O clima é de comoção e ela é conhecida por 100% dos brasileiros’, justifica um dirigente da campanha.

Aliados do tucano dizem que a ex-senadora terá dificuldades, no médio prazo, para manter o patamar inicial de intenção de votos.

Aécio foi aconselhado a ser ‘muito respeitoso’ em qualquer crítica a Marina nos debates de TV. Há temor de que os eleitores tomem as dores da candidata de luto e reajam mal a ataques.”

Escrito por Magno Martins, às 05h20
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18
08/14
Quem é contra?
 O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, não gosta de Marina. Márcio França, secretário nacional de Finanças, chefe do PSB paulista, líder de um terço do Diretório Nacional, brigou com ela ao apoiar a reeleição do tucano Alckmin, que lhe entregou a vice, e que ela rejeita.

Cá entre nós, Marina é difícil, mesmo.

Marina só não será a candidata do PSB se não quiser.E já quis. Se servia para vice, para substituir o presidente, por que não serviria para substituir o candidato? O tempo também é dela: até dia 22, como criar outra candidatura? (Carlos Brickmann)

Escrito por Magno Martins, às 05h00
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18
08/14
Datafolha: 35% em SP rejeitam governo Dilma
 A mais recente pesquisa do Datafolha sobre avaliação do governo Dilma Rousseff (PT), realizada em oito Estados na semana passada, mostra resultados distintos nos dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais. O resultado foi divulgado ontem. Em São Paulo, o maior colégio eleitoral, com 22% do eleitorado, a aprovação à gestão Dilma continua menor do que a avaliação negativa.

Os que consideram o governo ótimo/bom somam 24%, oscilação de um ponto porcentual em relação ao levantamento anterior (23%). Enquanto a reprovação ao seu governo está em 35%, uma melhora em relação aos 39% de reprovação de julho. (De O Estado de S.Paulo)

Leia mais aí:  35% dos eleitores de SP reprovam governo de Dilma, diz Datafolha

Escrito por Magno Martins, às 04h40
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18
08/14
Colunista da Folha questiona sobre quem financia Marina
Depois de revelar repulsa por Marina Silva por “ter se colocado como ‘viúva política’ para reivindicar seu espólio, o colunista da Folha de S.Paulo Reinaldo Azevedo questiona quem banca Marina Silva.

Ele insinua que financiamento da recém-escolhida candidata do PSB à Presidência, “há tanto tempo sem legenda, flanando por aí”, deveria ser investigado: “Imaginem se algum outro candidato à Presidência da República tivesse um banqueiro — ou uma banqueira… — pra chamar de seu. Ela tem. O que nos outros seria pecado é, em Marina, tratado como virtude”, diz em alusão à Neca Setúbal, herdeira do Itaú e fada madrinha da ex-ministra (leia aqui).

Além de financiar boa parte de sua campanha em 2010, ela também assumiu um compromisso firmado pela então candidata à Presidência do PV na eleição passada: compensou as emissões de carbono decorrentes da busca por votos com árvores plantadas em suas fazendas.  (Do Portal BR 247)

No vélório de Eduardo, Aécio prega conciliação
 ‘Hoje eu estive com a Marina e desejei a ela muita paz e muita força. Conversei com a presidente também. É importante que nós tenhamos capacidade de compreender talvez até seguindo uma velha lição Tancrediana:

‘Quem deve brigar são as ideias e não as pessoas’. Então vamos manter. Espero que possamos ter uma campanha civilizada e debatendo propostas’, disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, durante o velório cumprimentou a presidente Dilma Rousseff com um beijo.

Escrito por Magno Martins, às 03h20
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18
08/14
Agora é saber quem bate em quem
 Aécio: mira em Dilma e Marina

Eduardo Campos vinha sendo poupado das artilharias petistas e tucanas por motivos mais do que óbvios – PT e PSDB queriam seu apoio no segundo turno.

Agora, com Marina Silva, a pólvora já está sendo colocada nos canhões de ambos os partidos. O PT, que batia somente em Aécio Neves, vai ter que definir quem prefere enfrentar no segundo turno e apontar suas balas mais potentes para somente um dos dois oposicionistas.

Se continuar batendo somente em Aécio, ajudará a inflar o balão de Marina.

Já Aécio Neves, que só atacava o governo, terá que descer a borduna em Dilma e em Marina com igual intensidade. (Lauro Jardim – Veja Online)

Escrito por Magno Martins, às 02h40
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18
08/14
Morto, Eduardo Campos deu vida à terceira vida
Josias de Souza – Trecho de comentário

Ao continuar cheio de vida depois da morte, Eduardo Campos oferece aos sobreviventes a oportunidade de cavar um único túnel. As altas taxas de eleitores sem candidato indicam que a polarização da política brasileira entre PT e PSDB já torrou a paciência de muita gente. As duas legendas são identificadas como responsáveis pelo fisiologismo e pelos atentados ao erário praticados em nome da governabilidade.

Para enfrentar o PT, o tucano Fernando Henrique uniu-se ao rebotalho da política nacional. Para prevalecer sobre o PSDB, Lula levou a parceria com o arcaico às fronteiras do paroxismo. Num cenário assim, a morte prematura de personagens como Eduardo Campos, a despeito de todas as suas contradições, leva as pessoas a refletirem sobre as mortes procrastinadas.

Na política brasileira, há tantos vivaldinos que as pessoas ficam tentadas a enviar-lhes coroas de flores ou a atirar-lhes na cara a última pá de cal. Vem daí a atmosfera de comoção que permite a Eduardo Campos respirar nos dizeres da camiseta dos filhos: “Não vamos desistir do Brasil”.

Em momentos como o atual, a história parece se mover. Resta saber como Marina Silva irá percorrer a terceira que, morto, Eduardo Campos ressuscitou. Em 2010, Marina costumava dizer que um governo ideal reuniria os melhores quadros do PT e do PSDB. Eleita, cuidaria de unir as duas forças. Terminou virando a escada que o tucano José Serra subiu para chegar ao segundo turno na condição de candidato favorito a ser derrotado por Dilma. A diferença é que não havia nessa época o voto-comoção.

Escrito por Magno Martins, às 02h00
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17
08/14
Cidadania e identidade: um documento que ficou órfão
A morte de Eduardo Campos adiou a divulgação de seu programa completo de governo, que foi construído cuidadosamente pelo pernambucano e por Marina Silva. Ele seria apresentado pela dupla nesta segunda-feira.

Substancialmente diferente da versão registrada no TSE – muito semelhante ao confeccionado por Marina em 2010 –, o novo texto, de quase 300 páginas, traz ênfase maior na gestão da coisa pública e na meritocracia, marcas do governo de Campos em Pernambuco.

Na economia, está preservada a questão da sustentabilidade.
O novo desenho foi inteiramente aprovado pela ex-ministra e visto com lupa por Campos, que deu seu toque pessoal e fez questão de escolher palavra por palavra.

Entretanto, não deu tempo de o socialista ler o último capítulo do calhamaço, intituladoCidadania e Identidade – que versa, entre outros temas, sobre mulheres e movimentos sociais. (Sonia Racy – O Estado de S.Paulo)

Escrito por Magno Martins, às 23h30
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17
08/14
Família recebe medalhas usadas por Eduardo no voo
 Neste domingo pela manhã, durante o velório, a família de Eduardo Campos ficou emocionada ao recuperar cinco medalhinhas das várias que ficavam em uma corrente que o ex-governador usava.

As medalhas foram entregues pessoalmente para a família pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Segundo João Campos, filho mais velho de Eduardo, de 21 anos, as medalhinhas foram encontradas nas buscas no local do acidente. Ao Blog, João contou que cada medalha irá para cada um dos cinco filhos de Campos, e serão uma lembrança permanente do pai.

O Blog havia noticiado na última sexta-feira que a família tentava achar alguns objetos que eram usados por Campos, por causa do valor sentimental. (Gerson Camarotti – G1)

Escrito por Magno Martins, às 22h30
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17
08/14
Um dia que entrou para a História
Acabei de selecionar as fotos mais emocionantes do velório e enterro do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo na cidade de Santos, na última quarta-feira. Confira as imagens que vão ficar para sempre na memória dos brasileiros.

O corpo de Eduardo Campos desembarcou na base aeréa do Recife por volta da meia noite. Foto: Agência Reuters

Os filhos de Eduardo, João e Pedro, levam o corpo do pai até o carro do corpo de bombeiros. Foto: Agência Reuters

Os três filhos mais velhos de Eduardo, acompanharam o cortejo até o Palácio do Campo das Princesas ao lado do caixão do pai. Foto: Agência Reuters

Filhos de Campos gritam: ‘Eduardo, guerreiro do povo brasileiro!’ Foto: Agência Reuters

Multidão sauda corpo de Eduardo ao chegar ao Palácio do Campo das Princesas. Foto: Agência Reuters

Família e amigos velam Eduardo durante a madrugada. Foto: Agência Reuters

Filho de Eduardo Campos, José, chora abraçado ao caixão do pai. Foto: Agência Reuters

Filha mais velha de Eduardo, Maria Eduarda, é consolada pela mãe durante o velório. Foto: Agência Reuters

Renata Campos é consolada pela família e amigos.

Maria Eduarda recebe o abraço do ex-presidente Lula. Foto: Diário de Pernambuco

Os presidenciáveis e rivais na politica, Dilma e Aécio, vieram abraçar a família Campos. Foto: Agência Reuters

Ao término da missa campal, João Campos puxou o coro de: ‘Eduardo, guerreiro do povo brasileiro!’. Foto: Agência Reuters

Artistas locais homenageram Eduardo Campos cantando as músicas que ele mais gostava

Multidão acompanha cortejo fúnebre até o cemitério de Santo Amaro. Foto: Agência Reuters

Renata Campos consola os filhos após o sepultamento. Eles choraram e fizeram orações pedindo proteção.  Foto: Reprodução/TV Globo

Escrito por Magno Martins, às 21h34
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17
08/14
PSB deu hoje 1º passo para fazer de Marina candidata
 O PSB deu neste domingo (17) o primeiro passo oficial para escolher Marina Silva substituta de Eduardo Campos na corrida presidencial. Seu presidente, Roberto Amaral, divulgou nota dizendo que foi aberto “processo de consultas visando a construção de alternativa política consensual a ser adotada pela Executiva” do partido. A nota termina com a frase dita por Eduardo Campos, estampada em todas as camisetas utilizadas nos últimos dias por seus aliados, “não vamos desistir do Brasil”.

 

Segundo o texto, o ex-candidato do PSB “nos legou o dever de tornar realidade sua luta, que é a de todos nós: construir um Brasil próspero e justo”.  O documento foi distribuído pouco antes do enterro de Eduardo Campos, neste domingo (17), às vésperas da reunião agendada para quarta-feira (20), quando não só será oficializada a candidatura de Marina como deve ser escolhido seu vice.

O mais cotado é o deputado Beto Albuquerque (RS), próximo a Eduardo Campos. A decisão, entretanto, passará pelo crivo da viúva Renata Campos.

Seu nome também é citado como uma das possíveis candidatas a vice. Inicialmente, foi dito que, por ser funcionária pública e não ter se licenciado do cargo, ela estaria impedida. Aliados dela disseram, porém, que Renata está afastada do trabalho legalmente desde que saiu de licença maternidade para ter o quinto filho. (Da Folha de S.Paulo)

Escrito por Magno Martins, às 21h30
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17
08/14
Prioridade de Renata são os filhos, diz João Lyra
 O governador de Pernambuco,  João Lyra Neto (PSB), afirma ter convicção de que a prioridade de Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, é ser mãe, e não candidata. O nome da viúva vem sendo cogitado como possibilidade para a vice na chapa encabeçada por Marina Silva, confirmada pelo PSB como candidata à Presidência.

Lyra destacou a força de Renata Campos, afirmando que ela “vai continuar conosco” atuando na política. “Renata Campos tem uma prioridade na vida dela. Ela sempre foi uma mulher política, participativa, companheira de todas as horas de Eduardo Campos, mas ela tem uma prioridade na vida dela, é ser mãe, cuidar dos cinco filhos que eles tiveram juntos. Renata vai continuar participando da vida pública, mas eu tenho certeza e convicção que a prioridade dela é ser mãe”, aponta o governador.(Do Portal G1 PE – Katherine Coutinho)

Escrito por Magno Martins, às 20h30
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17
08/14
Corpo de Eduardo Campos é sepultado no Recife
Foto: Reprodução/TV Globo

Acaba de ser sepultado no cemitério de Santo Amaro, o corpo do ex-governador Eduardo Campos, vítima de um acidente aéreo em Santos, São Paulo, na última quarta-feira, dia 13. As cerimônias fúnebres reuniram 160 mil pessoas, de acordo com Polícia Militar de Pernambuco. Foi feita uma queima de fogos que durou cerca de 30 minutos e durante o sepultamento foram ouvidos gritos de ordem como: “Eduardo guerreiro do povo brasileiro!”.

Também foram cantados o hino do Brasil, o hino de Pernambuco, e a música símbolo das campanhas de Eduardo, Madeira do Rosarinho. Quando o caixão começou a ser coberto, o filho mais velho de Campos, João, puxou o coro: ‘viva Eduardo!’, ‘Viva Arraes!’, ‘Viva Pernambuco!’. Após o sepultamento, a família Campos se abraçou ao lado do túmulo de Eduardo e Maria Eduarda, filha primogênita do ex-governador, fez uma oração pedindo proteção.

Escrito por Magno Martins, às 19h19
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17
08/14
O último adeus de Eduardo Campos
Foto: Reprodução/TV Globo

Neste momento, o caixão com corpo de Eduardo Campos, começa a ser colocado no túmulo sob muitos aplausos. Todos presentes, estão bastante emocionados e gritam em coro: “Eduardo guerreiro do povo brasileiro!” Ao ser colocado na cova, Eduardo foi saudado com uma grande queima de fogos de artificio e flores em cima do caixão. Renata Campos e os filhos estão em volta do túmulo.
Escrito por Magno Martins, às 04h00
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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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