Parceiros do Parque Científico e Tecnológico do Rio Grande do Norte (PAX) analisaram na manhã desta terça-feira, 10, o estudo de viabilidade técnica e econômico-financeira (EVTEF) da unidade, que está prevista para iniciar atividades em 2021. O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, e o secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, além de representantes de outras instituições de ensino superior, da indústria e do mercado, participaram do encontro na Governadoria.

O reitor da UFRN, Daniel Diniz, explicou que o intuito do encontro foi apresentar o estudo de viabilidade técnica e econômica para implantação do Parque, no município de Macaíba, em uma área de aproximadamente 50 hectares. Dessa forma, foram mostradas previsões de investimento, projeções de receitas e custos operacionais.

A assessora da UFRN para o Parque, Ângela Maria Paiva Cruz, conduziu a apresentação detalhando sobre o plano de ocupação da área e o planejamento de investimentos. A professora esclareceu ainda que o prédio que abrigará o PAX está construído. Porém, a estruturação do espaço necessita de obras de adequação, como o projeto de concepção urbanística, arquitetônica e ambiental, o que requer investimentos para inaugurar a unidade.

O secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, também reforçou a necessidade de articulação entre os parceiros do projeto para que ocorra a implantação, conforme o cronograma planejando. Além do Governo do Estado e da UFRN, o encontro contou com as participações das Prefeituras do Natal, Macaíba e São Gonçalo do Amarante; Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa); Sistema Fecomércio Rio Grande do Norte; Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern); Instituto Santos Dumont (ISD); entre outras.

PAX
As atividades iniciais planejadas para o Parque Científico e Tecnológico do RN são nas áreas da energia, tecnologia da informação e reabilitação em saúde, com oferta de espaços para as entidades apoiadoras, que incluirão uma incubadora multissetorial de empresas, uma aceleradora gerenciada pelo Instituto Santos Dumont (ISD), a Agência de Inovação (AGIR/UFRN) e um espaço do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). As principais oportunidades do projeto são o potencial tecnológico de inovação, a competência energética do estado, o amplo espaço físico para estrutura, a contribuição para o desenvolvimento humano e a ampliação das atividades econômicas, entre outros pontos positivos.