Muitas pessoas me indagaram a respeito da psicopatia na infância e de como tal patologia se refletiria na fase infantil.

Antes de enveredarmos no assunto, convêm apontar que segundo o sistema jurídico brasileiro, em legislação especial, o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, a criança seria, para os efeitos dessa lei, a fase compreendida até os 12 (doze) anos incompletos. E adolescente seria dos 12 (doze) aos 18 (dezoitos) anos.

Dito isso, já podemos dizer que mesmo havendo discordância entre os estudiosos a respeito do diagnóstico da psicopatia na infância, fica sempre evidenciada a presença dessa patologia a cada caso bizarro que se sabe no meio social.

Mas como essa patologia se apresenta na infância?

Bem, sabemos que a idade infantil é cheia de momentos onde as crianças praticam traquinagem.

Entretanto, é importante lembrar aos pais e responsáveis que nem toda ação refletirá os traços da psicopatia.

Para se chegar realmente a um diagnóstico, será necessário um bom acompanhamento de profissionais da área, e que todos os sintomas deverão se apresentar por mais de um ano sem interrupções.

Mas quais seriam realmente esses sintomas? Eles podem apresentar-se por comportamentos agressivos, egoístas e algumas maldades contra as pessoas e animais, sabendo que todas as ações são acompanhadas de ausência de remorso.

Contudo, não se pode confundir tais sintomas com alguns traumas de infância.
Na fase infantil, em ocorrência de muito sofrimento, a criança sempre refletirá seu meio através de suas ações, taí porque os sintomas supramencionados deverão ser minuciosamente avaliados por profissionais da área.

Um trauma na infância gera um adulto incapacitado em algumas áreas emocionais, e isso refletirá no seu cotidiano futuro. Uma criança criada em contramão aos padrões sociais, crescerá e agirá de tal forma como fora ensinada.

Uma pessoa com a patologia “psicopatia”, tanto poderá advir de um berço de ouro ou em um seio de familiar fora dos padrões considerados normais. Desde que os sintomas estejam presentes no individuo portador, haverá sempre um psicopata a espera de um gatilho para se descobrir com tal patologia.