FOTOS IMAGENS-Três estabelecimentos comerciais são autuados por furto de energia elétrica avaliado em R$ 800 mil, no Recife



Segundo a Celpe, as ligações clandestinas eram feitas antes dos medidores de energia elétrica — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoSegundo a Celpe, as ligações clandestinas eram feitas antes dos medidores de energia elétrica — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo a Celpe, as ligações clandestinas eram feitas antes dos medidores de energia elétrica — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Dois restaurantes e uma fábrica foram autuados pela Polícia Civil de Pernambuco por furto de energia elétrica, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Segundo a corporação, juntos, os três estabelecimentos consumiram cerca de R$ 800 mil em energia clandestina durante seis meses, o suficiente para abastecer cerca de 12 mil residências por um mês.

Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados pela polícia. A ação fez parte da segunda etapa da Operação Clandestinus, coordenada pela Diretoria Integrada Metropolitana (DIM) em parceria com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Em agosto, cinco empresários foram presos pelo mesmo tipo de crime.

Nos três estabelecimentos foram constatados o furto de energia através de ligações clandestinas com acesso à rede elétrica pública, antes do equipamento de medição próprio dos estabelecimentos. A energia roubada seria suficiente para abastecer o bairro do Rosarinho, na Zona Norte do Recife, por um mês.

“Já na primeira operação a gente viu algumas coisas bem estranhas, e nessa segunda fase a gente viu uma grande quantidade de gambiaras. São ligações clandestinas, coisa amadora, que a gente vê que realmente pode causar um dano inclusive em relação à vida de alguém” , disse o delegado Ivaldo Pereira.

Além de causar risco à segurança das pessoas que trabalham e frequentam os locais, de acordo com a Celpe e a Polícia Civil, as ligações clandestinam também geram mais custos à população, que termina pagando a energia pública desviada.

“Acarreta também um custo social muito grande, porque nós temos o ICMS que não é recolhido através dessas faturas e, além disso, a fatura é dividida por toda a sociedade. Então clientes que pagam a sua conta em dia acabam sendo penalizados por pessoas que praticam esse tipo de crime”, afirmou o superintendente da Celpe, Carlos Eduardo Soares.

Nenhum dos donos dos estabelecimentos foi preso em flagrante, pois não estavam no local no momento da operação. “Nós não conseguimos localizar os donos desses estabelecimentos. E é uma coisa costumeira, dificilmente a gente vai encontrar o dono de um restaurante ou de uma fábrica no local”, disse o delegado Ivaldo Pereira.

No entanto, de acordo com o delegado, todos os proprietários já foram identificados e intimados a comparecerem nas delegacias. “Serão ouvidos juntamente com as demais testemunhas. Vai ser juntado também as perícias realizadas no local para assim ocorrer o indiciamento no final do inquérito”, afirmou.

Se condenados por furto de energia, os donos dos estabelecimentos podem pegar pena de um a quatro anos de prisão. Se for constatado estelionato, a pena é de um a cinco anos.

Segundo a corporação, participaram da operação 40 policiais civis, entre delegados, agentes, peritos e escrivães, além de uma equipe da Celpe.

Além de irregulares, as gambiarras para furto de energia põe em risco a vida das pessoas, diz Celpe — Foto: PCPE/DivulgaçãoAlém de irregulares, as gambiarras para furto de energia põe em risco a vida das pessoas, diz Celpe — Foto: PCPE/Divulgação

Além de irregulares, as gambiarras para furto de energia põe em risco a vida das pessoas, diz Celpe — Foto: PCPE/Divulgação

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