Um detento de uma penitenciária no interior de São Paulo enviou uma carta à revista ÉPOCA para expressar o desejo de morrer. Após a  mensagem, enviada em abril deste ano, ele recebeu autorização para conceder entrevista e contar sua história. “Quero que o Estado me mate. Quero ser o primeiro preso executado do Brasil”, disse o homem de 50 anos, que está no sistema prisional desde 1990.

Por três horas, falou de seus crimes, da vida desperdiçada na prisão, da família e da vontade de morrer. Pediu que seu nome e rosto fossem revelados, ilustrando o desejo de ser executado pelo Estado. ÉPOCA, entretanto, seguiu a ordem do juiz corregedor, que proibiu a revelação de sua identidade, para preservar não só a ele, mas também a sua família.

“Sei que a Constituição Federal não permite a pena de morte, mas quero começar essa discussão. Sou soropositivo há 33 anos, tenho hepatite C. Minha pena é draconiana, impossível de cumprir. Não estou louco. Tomei essa decisão radical porque estou cansado”, disse o presidiário.

 

A íntegra desta história está na reportagem de capa da revista Época desta semana: “MINHA PENA É IMPOSSÍVEL DE CUMPRIR” Condenado por homicídio pede para ser executado pelo Estado

 

O QUE VOCÊ VAI LER EM ÉPOCA DESTA SEMANA

PERSONAGEM DA SEMANA
RAPINOE
Campeã mundial de futebol driblou Trump e quer salários iguais aos dos homens

DIÁRIO DE UM DETENTO
“MINHA PENA É IMPOSSÍVEL DE CUMPRIR”
Condenado por homicídio pede para ser executado pelo Estado

18 PERGUNTAS PARA…
CELSO ROCHA DE BARROS
“Há amplo espaço para a esquerda conversar com liberais”

CRÔNICA DA SUPERAÇÃO
CONTRA O IMOBILISMO
Novo coordenador da Lava Jato em Brasília quebrou barreiras até assumir o cargo

A VIDA QUE ELE LEVOU
CHICO DE OLIVEIRA (1933-2019)
A morte do pai do ornitorrinco

IN VINO VERITAS
MULTIPLICAI O VINHO
Acordo com União Europeia dá ressaca em produtores brasileiros

CONCORDAMOS EM DISCORDAR
OCIMAR ALAVERSE × JOÃO VIANNEY
Especialistas em educação debatem o Enem eletrônico

VASTO MUNDO
MEDO NA CIDADE DO FERRO
O que fizeram com a Itabira de Drummond

BIM BOM BIM BIM BOM BIM
O SILÊNCIO DENTRO DO SILÊNCIO 
Os últimos meses de João Gilberto: “Isaura”, Miúcha, Gal, Maju

VIVI PARA CONTAR
COMO ME TORNEI UM INFLUENCIADOR DE LEITURA
O advogado que virou facilitador de livros

RITOS DA VIDA
SEROTONINA
Um trecho do novo livro de Michel Houellebecq

Colunistas

Guilherme Amado
Trabalho infantil é outra coisa, presidente

Monica de Bolle
Dilema moral

Helio Gurovitz
É só tristeza, que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Allan Sieber

Conrado Hübner Mendes
Declaração Universal de Direitos da “Classe Média” Brasileira