FOTOS IMAGENS-Polícia Federal faz operação em AL, SP e PE para apurar desvios em obra da BR-104



Por G1 AL

 

Obra na BR-104 foi feita pelo Departamento Nacional de Insfraestrutura e Transporte (DNIT), em consórcio com empresas (Foto: Ivan Nunes/A Palavra)Obra na BR-104 foi feita pelo Departamento Nacional de Insfraestrutura e Transporte (DNIT), em consórcio com empresas (Foto: Ivan Nunes/A Palavra)

Obra na BR-104 foi feita pelo Departamento Nacional de Insfraestrutura e Transporte (DNIT), em consórcio com empresas (Foto: Ivan Nunes/A Palavra)

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (11) uma operação para apurar desvio milionário em contrato na obra de revitalização no trecho da BR-104 que passa por Alagoas. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em municípios alagoanos, de Pernambuco e de São Paulo.

Quatro dos mandados foram em Maceió, um em Santana do Ipanema, e outros dois nos outros estados.

As investigações apontam que durante contratação da obra houve especificações além das contratadas, gerando prejuízos de R$ 10 milhões. A PF afirma que esse valor pode chegar a R$ 26 milhões, caso outros indícios, como simulação na contratação de insumos, subcontratação irregular de partes da obra e não aplicação de multa às empresas contratadas, sejam confirmados.

Segundo a PF, o contrato foi firmado entre o Departamento Nacional de Insfraestrutura e Transporte (DNIT) e um consórcio de empresas, que revitalizaria aproximadamente 85 km da rodovia em Alagoas.

A reportagem do G1 entrou contato com o DNIT, mas foi informada de que não havia ninguém responsável para falar sobre o assunto no momento.

De acordo com a PF, o valor do contrato original, acrescido de seus reajustes e aditivos, chega a aproximadamente R$ 100 milhões, integralmente de origem federal. Não foi informado o período em que aconteceram as irregularidades.

A operação foi denominada “Catabiu”, conhecida no Nordeste, fazendo alusão aos buracos em estradas, que provocam saculejos nos transportes automotivos.

As investigações foram realizadas com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU).

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