FOTOS IMAGENS-“O Jorge empregou esse menino para ajudar. Ele era alguém que ajudava as pessoas. Mas ele [Guilherme] começou a fazer coisas erradas na loja, roubar coisas dos carros. Por isso que ele teve que demitir”, afirmou Sônia Hernandes, tia de Moraes.



Corpo de Jorge Antonio de Moraes é velado em Suzano — Foto: Arquivo pessoal e Marina Pinhoni/G1Corpo de Jorge Antonio de Moraes é velado em Suzano — Foto: Arquivo pessoal e Marina Pinhoni/G1

Corpo de Jorge Antonio de Moraes é velado em Suzano — Foto: Arquivo pessoal e Marina Pinhoni/G1

O filho de Jorge Antônio de Moraes, que foi morto pelo sobrinho em sua loja de carros antes do massacre na escola de Suzano, afirmou nesta quinta-feira (14) que o pai não discutiu com o sobrinho antes de ser baleado.

“É mentira o que estão dizendo que meu pai discutiu com ele. Meu pai deu uma oportunidade pra ele. Ele não tem culpa de nada, esse menino que era louco”, afirmou Jorge Antônio de Moraes Jr., de 27 anos.

De acordo com a família, Jorge não tinha contato com Guilherme Monteiro desde que o demitiu, há cerca de dois anos, da loja de carros da qual era dono.

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Primeiro disparo foi contra tio de um dos atiradores, em loja de carros

Primeiro disparo foi contra tio de um dos atiradores, em loja de carros

“O Jorge empregou esse menino para ajudar. Ele era alguém que ajudava as pessoas. Mas ele [Guilherme] começou a fazer coisas erradas na loja, roubar coisas dos carros. Por isso que ele teve que demitir”, afirmou Sônia Hernandes, tia de Moraes.

Ela afirma que o comerciante era muito querido pelos amigos e que a família está abalada com o caso.

“Ele era uma pessoa completamente idônea, querida. Tinha comércio há 30 anos no bairro e ajudava todo mundo”, diz.

O velório de Moraes começou por volta das 2h no Cemitério Colina dos Ipês, no bairro Vila Colorado, em Suzano. O corpo será sepultado às 11h.

Moraes tinha 51 anos, era casado e tinha três filhos de 27, 22 e 15 anos. Ele era dono de uma loja de vendas de carros usados, onde também funcionava um estacionamento e lava-jato.

Amigo de Jorge há mais de 20 anos, o vereador Leandro Faria diz que todos estão chocados.

“Sou morador do Jardim Imperador e conheço o Jorge desde que ele abriu o comércio. O Jorginho é uma pessoa do bem. Bom pai de família, bom amigo. Uma pessoa de caráter ímpar. Não teve motivo nenhum para acontecer isso”, afirmou”, afirma.

Segundo Faria, Jorge costumava dar oportunidade para os jovens do bairro, empregando-os em sua loja.

Massacre em Suzano — Foto: Arte/G1Massacre em Suzano — Foto: Arte/G1

Massacre em Suzano — Foto: Arte/G1

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