A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte da adolescente Giovanna da Costa de Cillo, de 14 anos, morta em fevereiro em Alfenas (MG). Para o delegado Márcio Bijalon, que investigou o caso, não há dúvidas de que o rapaz de 26 anos, que tinha um relacionamento de 6 meses com a jovem, cometeu o crime. Para a polícia, a motivação do crime foi fútil e banal. O depoimento de duas testemunhas foi essencial para concluir que o rapaz matou Giovanna.

Depois de negar o homicídio em dois depoimentos anteriores, Lucas de Assis Ferreira voltou atrás e confessou o assassinato para a polícia no mês passado, enquanto era transferido para o Presídio de Ribeirão das Neves (MG).

“Ele alega que usava drogas à noite, foram para aquele local e teriam discutido. Segundo ele, ela teria avançado nele e ele teria abraçado e depois enforcado ela”, disse o delegado.

Segundo a polícia, o casal teve relação sexual sob efeito de drogas e depois de uma discussão, Giovanna foi esganada até a morte. O Exame de DNA, que ainda não ficou pronto, deverá indicar se o namorado teve a ajuda de uma outra pessoa.

Entenda o caso
O corpo da adolescente foi encontrado na estrada do “Pântano” no dia 14 de fevereiro. A jovem tinha marcas no pescoço e estava sem as roupas íntimas. Uma testemunha contou que viu Giovanna acompanhada de um homem momentos antes dela ser assassinada. A testemunha também disse ter visto uma moto vermelha. A polícia apurou que o principal suspeito tem uma moto da mesma cor.

Agora a Polícia Civil de Alfenas abriu uma outra investigação para saber quem são os homens que participaram do vídeo onde o rapaz é torturado para confessar o crime. Nas imagens, o rapaz aparece amarrado a um pé de café e diz, sob tortura, ser o assassino de Giovanna.

O suspeito do crime permanece no presídio em Ribeirão das Neves. Ainda conforme o delegado do caso, ele será indiciado por homicídio duplamente qualificado.