FOTOS IMAGENS-Justiça bloqueia R$ 2 milhões de suposto esquema de fraude a licitação


A Polícia Civil do Ceará cumpriu mandados de busca e apreensão emitidos pela Justiça contra alvos suspeitos de gerenciarem empresas que fraudavam licitações em municípios cearenses. Foram bloqueados R$ 2 milhões de bens móveis e imóveis dos suspeitos, além da apreensão de R$ 700 mil e R$ 120 mil em espécie; neste montante constam valores em dólar, euro e won (sul-coreano).

As apreensões decorrem da Operação Hasta, realizada pela Polícia Civil nesta terça-feira (6), nos municípios de Fortaleza, Caucaia, Pacatuba e Itatira. Nessas cidades, moram os alvos dos 15 mandados de busca e apreensão cumpridos; mas não ficou comprovada a contratação desses suspeitos com a administração pública desses locais específicos.

Segundo o delegado-adjunto da Delegacia de Combate a Corrupção (Decor), Marcelo Veiga, a Justiça bloqueou, ao todo, 420 contas bancárias. Na operação, duas pessoas foram presas em flagrante; uma por falsificação de moeda pública e outra por tentativa de homicídio contra os agentes de segurança. A suspeita é de que foram movimentados cerca de R$ 132 milhões no esquema.

Foram apreendidos ainda 38 veículos e um imóvel, oito armas de fogo, munição, aparelhos celulares, computadores e documentações relativas aos crimes investigados.

“Todos os mandados foram cumpridos com sucesso. O que chamou atenção foi a precariedade das empresas e a forma como elas foram constituídas; uma delas nem sequer possuía um domicílio”, argumenta Veiga.

 

Esquema nas licitações

 

De acordo com o delegado titular da Decor, Osmar Berto, 10 empresas foram alvos da operação. Os donos que constavam como administradores oficialmente, na verdade, eram laranjas de outras pessoas. “A partir dessa comprovação, passou a se fazer uma investigação de cunho financeiro, e outras empresas passaram a ser investigadas”, diz.

Segundo o delegado, as empresas em questão não tinham capacidade técnica para cumprir os contratos firmados com as administrações municipais. A investigação, porém, irá apurar responsabilidades de servidores e gestores públicos nas tratativas com essas empresas.

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