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O inquérito da Polícia Federal revela, ainda, que Daniel Lucas, em uma semana, teria gasto mais de R$ 900 mil em carros de luxo. O advogado comprou três carros do mesmo modelo. Cada um no valor aproximado de R$ 130 mil e outro carro blindado, que custou R$ 600 mil.

Em novembro de 2017, o advogado foi acusado, na Operação Torrentes, de intermediar a negociação de propina entre os coronéis da Casa Militar e o empresário Ricardo Padilha. No dia 22 de janeiro de 2018, mesmo após ter sido preso, Daniel foi flagrado em outra conversa, dizendo que tem reuniões agendadas em sete prefeituras pernambucanas. Ele já havia sido preso outras três vezes pela PF.

Respostas da defesa

O advogado Emerson Leônidas, que defende Daniel Lucas, disse que ele deverá se apresentar na sexta-feira (2) ou, no máximo, até segunda-feira (5) à Polícia Federal, mas que só vai prestar depoimento na Justiça. Emerson informou, ainda, que o acusado vai aguardar o posicionamento do Ministério Público de Pernambuco sobre a Operação Abismo.

O advogado Bóris Trindade, que defende Leonardo Leite Mota, disse que o Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus a Leonardo e que ele vai responder o inquérito em liberdade.

Responsável pela defesa do prefeito Lula Cabral e do secretário de Gestão Muncipal, Lula Lima, o advogado Carlos Barros disse que não vai antecipar os argumentos da defesa.

O advogado Iuri Herculano afirmou que a verdade dos fatos se revelará de forma diversa da que está sendo noticiada e que, no transcorrer da instrução processual, vai comprovar a inocência de André Maciel.

A reportagem da TV Globo não conseguiu contato com as defesas dos diretores da empresa Terra Nova, Gean Lima e Marco Aurélio Carvalho, e com a defesa do diretor da Bittenpar, José Barbosa Machado Neto.

Célia Verônica, que era presidente do Caboprev, não foi localizada para comentar o caso. De acordo com o inquérito da Polícia Federal, ela foi exonerada do cargo durante as investigações da Operação Abismo.

Prefeito do Cabo é preso em operação da PF; político afirma que é inocente
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Esquema criminoso

No dia 19 de outubro, foram presas outras 21 pessoas, além do prefeito. Também foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão. No dia 22 de outubro, outro empresário foi preso na operação. Cerca de R$ 90 milhões do instituto, que estavam em uma instituição financeira sólida, foram para uma empresa composta por ativos de risco, segundo a investigação. (Veja vídeo acima)

Segundo a PF, os envolvidos receberam propina para fazer essa transferência, equivalente a cerca de 50% do total do fundo e que poderia comprometer o pagamento futuro das aposentadorias.

As investigações apontam que uma empresa de gestão de fundos de investimentos estava utilizando lobistas para captar clientes e negociar com eles em seu nome. Esses lobistas ficavam encarregados de oferecer o pagamento indevido de benefícios aos clientes, como forma de “convencê-los” a fechar o negócio com a empresa.

Os coordenadores do Sindicato dos Servidores do Cabo de Santo Agostinho informaram que vão pedir à Justiça que sejam devolvidos os valores retirados do Caboprev. (Veja vídeo abaixo)

Servidores do Cabo vão pedir devolução de dinheiro desviado de fundo previdenciário
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A delegada federal Andréa Pinho apontou, em entrevista coletiva, que, a princípio, o prefeito não tem como transferir diretamente os recursos do Instituto de Previdência, mas que ele nomeia a pessoa responsável pelo fundo de aposentadoria do município.

Os investigadores encontraram indícios de que a transferência dessa carteira de investimentos foi feita a mando do prefeito do município, em razão do recebimento de propina.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores depositados em contas em nome dos investigados.

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