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Deputados rejeitam termos de negociação de Bolsonaro e levantam cargos ocupados por militares

Pintados para a guerra O primeiro aceno de Jair Bolsonaro ao Congresso não adoçou líderes das legendas com as quais o presidente negocia. Eles torceram o nariz para os termos que devem constar do decreto que vai nortear indicações para cargos públicos e dizem que o Planalto ainda trata a política como “patinho feio”. Deputados começam a listar postos antes ocupados por seus afilhados que hoje abrigam militares. Recado: o governo diz combater o compadrio mas, na prática, exerce o velho corporativismo.

Farda is the new black Deputados de partidos do centrão apontam que, hoje, estruturas da Secretaria do Patrimônio da União e do Dnit nos estados estão tomadas por militares.

Corrida de obstáculos A expectativa é a de que o decreto a ser editado pelo governo dê poder de veto aos ministros de cada área sobre os nomes indicados pelos parlamentares. Os congressistas passaram, então, a projetar um caminho tortuoso para as nomeações: Casa Civil, Secretaria de Governo e, finalmente, a pasta de destino.

Porta da esperança Por essa via, dizem os parlamentares, são enormes as chances de que, na prática, as indicações fiquem represadas.

Linha de corte Para tentar acalmar os ânimos, o texto do decreto que vai tratar das nomeações passou por alterações. Tecnólogos, por exemplo, passaram a ser aceitos para cargos de DAS 4.

Mapa da mina Todos os ministros começaram a enviar ao governo a relação de cargos disponíveis em suas pastas e nos estados. Integrantes do Planalto esperam ter um quadro completo até segunda (25).

Etiqueta brasiliense A Casa Civil convocou assessores e secretários-executivos dos ministérios nesta quinta (21). Pauta: como melhorar as relações com o Congresso. Pediu-se que as pastas avisem quando houver viagens para redutos eleitorais de aliados.

Etiqueta brasiliense 2 Os integrantes do Planalto também pediram para serem acionados quando sobrar assento em aviões da FAB, sinalizando que parlamentar preza por carona.

Tá ok Guilherme Afif Domingos foi oficialmente nomeado assessor especial de Paulo Guedes (Economia).

À flor da pele Autoridades de Roraima alertaram militares que atuam na região da possibilidade de confrontos entre a guarda venezuelana e comunidades indígenas daquele país contrárias ao ditador Nicolas Maduro. Temem consequências para as cidades brasileiras da fronteira.

Timing Integrantes da Casa Civil estavam em Boa Vista (RR) para discutir com o governo local a logística da ajuda humanitária ao país vizinho quando Maduro anunciou o fechamento da fronteira com o Brasil, nesta quinta (21).

Ir e vir Ala do Planalto afinada com o chanceler Ernesto Araújo torce para que, no dia 23, em meio às marchas a favor da ajuda humanitária, militares venezuelanos desobedeçam ordens e deixem entrar o estoque de apoio, ampliando a pressão sobre o ditador.

Inimigo íntimo Partidos de oposição e de centro que apoiaram a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara reagiram à disposição do governo de fazer dele o fiador da maioria no Congresso.

Inimigo íntimo 2 “Maia foi eleito presidente de todos os deputados, não presidente da Câmara a serviço do da República”, diz André Figueiredo, líder do PDT. Em outras siglas, o temor é o de que o DEM use o cacife acumulado para roubar quadros de suas legendas.

Selva! Presidente da sigla, ACM Neto (DEM-BA) diz que o temor é infundado. “Não temos nenhum fetiche em exercer essa função, queremos é ajudar o Brasil. Afirmo: não indico nem porteiro no governo.”

Gente nossa O advogado do ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio, no STF, é Willer Tomaz, que chegou a ser preso após ser acusado de repassar propina da JBS a um procurador.


TIROTEIO

Fruto não cai longe do pé. Depois do Coaf e das milícias, o 01 aparece no laranjal. É para o povo ‘Jair se acostumando?’

Do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), sobre a revelação, na Folha, de que auxiliares de Flávio Bolsonaro embolsaram verba eleitoral

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