FOTOS IMAGENS-Brasileiros relatam devastação provocada pelo terremoto no México


19/09/2017 19h50  Atualizado há 9 horas

Um forte tremor de terra abalou o México na tarde desta terça-feira (19). O Serviço Geológico dos EUA (USGS) detectou um terremoto de magnitude 7,1 com epicentro perto da cidade de Izucar de Matamoros, que fica ao sul da capital mexicana, às 15h14 (hora de Brasília).

Há pelo menos 130 mortos em 3 estados. Ao menos 29 prédios caíram na Cidade do México. Foram registrados incêndios e pessoas presas nos escombros.

Brasileiros que estavam em regiões atingidas pelo terremoto relataram o susto que levaram e as devastações que testemunharam.

Mineiros no México relatam terremoto de magnitude 7,1: ‘Chão tremeu muito forte’

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O mochileiro Mayke Moraes, de Varginha (MG), sentiu o tremor na Cidade do México, onde desembarcou no início da semana. Já o intercambista Anderson Junqueira Rocha, de Três Corações (MG), estava em Puebla, uma das regiões mais afetadas pelo tremor.

“Estava editando um vídeo e acabou de acontecer um tremor, foi um mais forte que o último. O pessoal está todo na rua, estamos escutando vários barulhos de sirene de polícia, ambulância, aqui não aconteceu nada nesse pedaço, mas deu para sentir o chão tremendo muito forte”, contou o mochileiro Mayke Moraes.

Estudante de Três Corações em Puebla

O intercambista Anderson Junqueira Rocha, intercambista de de Três Corações (MG) de 17 anos, também sentiu o tremor na região de Puebla, uma das mais afetadas pelo tremor.

Anderson Junqueira Rocha é estudante e relata o terremoto no México

Anderson Junqueira Rocha é estudante e relata o terremoto no México

Brasileira relata desespero, desabamentos e caos com terremoto na Cidade do México

A advogada curitibana Renata Alves, que vive na Cidade do México, disse ter presenciado cenas de desespero e caos causadas pelo terremoto.

Ela contou que estava em seu escritório, no sexto andar de um prédio na região da Avenida Reforma, na área central da cidade, quando notou que a terra tremia. No mesmo momento, o local foi evacuado e ela precisou correr, dividindo as escadas com dezenas de pessoas.

“O pessoal começou a descer as escadas, em desespero. Tinha muita gritaria. Teve muita gente em pânico, chorando, tudo isso. Estava todo mundo muito nervoso, sem saber o que fazer. Tivemos que ficar em frente ao prédio, esperando passar”, relatou.

‘Pensei que meu prédio ia cair’, diz modelo potiguar após terremoto no México

Lisandra Mendes mora na capital mexicana há 10 meses; na foto, parte de um prédio que ficou destruído pelo terremoto  (Foto: Arquivo pessoal)Lisandra Mendes mora na capital mexicana há 10 meses; na foto, parte de um prédio que ficou destruído pelo terremoto  (Foto: Arquivo pessoal)

Lisandra Mendes mora na capital mexicana há 10 meses; na foto, parte de um prédio que ficou destruído pelo terremoto (Foto: Arquivo pessoal)

A modelo potiguar Lisandra Mendes, que mora na Cidade do México há 10 meses, diz que passou por momentos de tensão durante o terremoto. Ela contou ao G1 que o prédio em que mora não sofreu danos à infraestrutura, mas um edifício que fica ao lado desabou.

“É onde mora uma amiga minha, mexicana. O prédio fica na rua do lado da minha casa, caiu mesmo, foi bem feio”, relata.

Apesar da dificuldade de manter boa conexão de internet, Lisandra conseguiu conversar com o G1 e contar a situação pouco tempo depois do tremor.

Hélio e Elaides vivem há mais de dez anos no México (Foto: Helio Bueno/Arquivo Pessoal)Hélio e Elaides vivem há mais de dez anos no México (Foto: Helio Bueno/Arquivo Pessoal)

Hélio e Elaides vivem há mais de dez anos no México (Foto: Helio Bueno/Arquivo Pessoal)

‘Moro no México há 10 anos, mas esse foi realmente assustador’, diz catarinense após terremoto

“Moro no México há dez anos, já passei por vários terremotos, mas esse foi o que a gente mais sentiu. Foi realmente assustador”, disse ao G1 a catarinense Elaides Biazin, que vive na Cidade do México.

Diretora operacional, ela estava trabalhando em seu escritório quando sentiu o tremor. “Todo mundo saiu correndo”.

“Na parte térrea o piso se movia completamente, os carros se moviam. Foi mais rápido do que o da semana passada, mas a intensidade foi muito maior.

‘Foi muito forte’, diz brasileiro que mora no México sobre terremoto

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O paulista Fábio Negrão, 46 anos, gerente geral da Atlas Copco Mexicana, disse que estava almoçando com outro brasileiro, Luciano Wolfarth; um peruano, Alfredo Bertrand; e um francês, Jean Marincamp, quando percebeu o tremor. “Começou a tremer tudo. Foi muito forte. Todos começaram a ‘donar’ o lugar, saíram todos, mas foi muito organizado.”

Ele explicou que estava em Cidade de Tlalneplanta de Vaz, nas cercarnias da Cidade do México, quando tudo começou a tremer e tiveram de deixar o restaurante a pé. “Evacuaram o prédio e não deixaram tirar os carros. Segundo as autoridades algumas fissuras na estrutura do prédio colocavam o prédio em risco. Os ônibus não levaram as crianças para casa, eu precisei ir buscá-las na escola depois. Foi um torpor.”

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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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