FOTOS IMAGENS-Bombeiros encontram corpo de quarta vítima de chuva em rio de MG
Por G1 MG, Belo Horizonte
08/12/2017 14h40 Atualizado há 1 hora
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais encontrou, nesta sexta-feira (8), um corpo em Rio Casca, na Zona da Mata. Segundo a corporação, é a quarta vítima das fortes chuvas no estado desde o último sábado (2). O corpo foi identificado como sendo da mulher que desapareceu em Urucânia, cidade vizinha.
De acordo com os bombeiros, o corpo de Eva de Jesus Juventina, de 67 anos, estava dentro do Rio Casca, que dá nome à cidade, cerca de 30 quilômetros abaixo do ponto onde as buscas começaram.
Desde o início do período chuvoso, em outubro, sete mortes foram registradas no estado.
Desaparecidos
Agora, três pessoas estão desaparecidas em Minas. Em Urucânia, cidade vizinha a Rio Casca, um menino de sete anos, neto da mulher encontrada nesta sexta-feira (8) é procurado desde o último domingo. Um homem de 38 anos também desapareceu na enxurrada na cidade.
Em Vespasiano, um outro homem ainda é procurado após desaparecer em uma correnteza também no último domingo.
Outras mortes
Na terça-feira (5), corpo de uma garota que 13 anos que desapareceu em uma enxurrada em Urucânia, na Zona da Mata de Minas Gerais, foram encontrado. Ela também é neta da senhora que está desaparecida.
Em Perdizes, no Alto Paranaíba, um menino de seis anos morreu por conta das chuvas no sábado (2). Ele brincava com o irmão quando foi arrastado por uma enxurrada.
Na segunda-feira (4), uma mulher de 80 anos, portadora do Mal de Alzheimer, morreu afogada dentro de casa, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Rio Casca
Moradores de Rio Casca, na Zona da Mata de Minas Gerais, ainda lutam para limpar casas e lojas atingidas por uma enchente no dia 3 de dezembro. Cinco dias depois, ainda há ruas e pontes interditadas e parte do comércio está fechado.
No município, 1.969 pessoas estão desalojadas e 213, desabrigadas, após as chuvas dos últimos dias.
Tudo o que foi perdido com a enxurrada em Rio Casca é deixado nas ruas, para ser recolhido por caminhões. O comércio tenta retomar as atividades.
Em Santa Cruz do Escalvado, a situação é parecida. O volume de água foi tão grande que saiu arrastando tudo que estava no caminho. A enxurrada destruiu casas inteiras na cidade e em vilarejos do município. Trinca e cino pessoas estão desalojadas e 18, desabrigadas.
A única policlínica de Santa Cruz do Escalvado está interditada. O muro desabou e a água atingiu consultórios e salas de atendimentos. Procedimentos de urgência e emergências são feitos em uma casa improvisada.
De acordo com a secretária de Saúde da cidade, Maria Helena de Paula, pacientes que buscam atendimento são encaminhados para Ponte Nova, cidade que fica a 30 quilômetros de Santa Cruz. Ainda segundo a secretária, não há previsão de volta das atividades na Policlínica.
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