Uma coisa eu sei: Faz uma grande diferença se temos ou se não temos igrejas; se usamos, ou não usamos igrejas.

Num passado distante, o povo conhecido na Bíblia como o “povo de DEUS” e cujo nome era Israel, experimentou ser vencido por povos incrédulos. Perderam seu local de adoração a DEUS e lamentavam profundamente a perda de um lugar onde era possível abrir o coração, expor as angústias e tristezas a um DEUS que ouve e atende os clamores. Sentiram a falta de um lugar onde receber paz e comunhão com o Criador do universo. A tal ponto valorizaram o Templo que a própria história se encarregou de deixar impresso nas Escrituras Sagradas o seguinte testemunho:

“Como eu amo o Teu Templo, ó DEUS Todo-Poderoso! Como eu gostaria de estar ali! Tenho saudade dos pátios do Templo do DEUS Eterno. Com todo o meu ser canto com alegria ao DEUS vivo! Ó Todo-Poderoso, meu Rei e meu DEUS! Perto dos Teus altares, os pardais construíram o seu ninho, e as andorinhas fizeram o seu lar, onde cuidam dos seus filhotes. Felizes são os que moram no Teu Templo, sempre cantando louvores a Ti! Felizes são aqueles que de Ti recebem forças e que desejam ir adorar a DEUS no monte Sião.”

Salmo 84:1-5 BLH

Hoje, passados muitos séculos, encontramos várias pessoas que pensam e agem como o testemunho deixado pela Bíblia. São pessoas sinceras que sentem prazer em estar na “Casa de Orações” ou na “Casa de Deus”, como muitos preferem chamar as igrejas. Estas, sentem prazer em acolher com um sorriso e votos de boas vindas aos que ali se achegam.

Há igrejas que até instituem um trabalho de recepção. E há pessoas que domingo após domingo, são fiéis na simples tarefa de cumprimentar, oferecer um lugar ou alcançar um livro de canções cristãs aos que chegam. Precisamos muito de gente assim. Gente que com seus pequenos gestos de fidelidade devolvem a credibilidade da fé, da Igreja Cristã e do próprio DEUS, para as  pessoas que vagueiam perdidas num mundo de ilusões e interesses pessoais.

Não coloquemos em dúvida a razão da existência das igrejas cristãs. Não façamos tanto o cálculo do custo da obra material de um templo. Aprendamos sim a valorizar o espaço que DEUS mesmo abre no mundo especulador, para que tenhamos um lugar para comodamente falar com ELE. Aprendamos a calcular o valor de uma vida consolada pela paz e aquietada pela tranqüilidade de uma simples comunhão com DEUS. Porque

“O DEUS Eterno é a nossa luz e a nossa proteção. ELE ama e honra os que fazem o que é certo e lhes dá tudo o que é bom.”