EXTREMOZ RN-José Vanildo pede que clubes abandonem amadorismo sob pena de “fechar as portas”


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Presidente da Federação Norte-Rio Grandense de Futebol (FNF) criticou gestão dos clubes e cobrou que fique para trás a ‘visão ultrapassada dos cartolas mecenas’

José Aldenir / Agora RN

José Vanildo, presidente da FNF
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O presidente da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), José Vanildo, criticou a atual gestão dos clubes potiguares. Para ele, os dirigentes esportivos precisam sair do atual quadro de “amadorismo”, deixando para trás a visão a ultrapassada do “cartola mecenas”, que atua apenas com a paixão e amor ao esporte.

Segundo José Vanildo, a atual crise do futebol do Rio Grande do Norte, com América e ABC amargando fracassos em sequência nos gramados, mostra que o esporte é um negócio como qualquer outro.

“Ocorre que, culturalmente, a fase dos mecenas, benemérito, do apaixonado, é hoje coisa do passado. Lamentavelmente, a percepção que a emoção poderia manter os empreendimentos está ultrapassada. O futebol potiguar vive da saudade de Bira Rocha, de Paiva Torres, de Judas Tadeu, dos antigos beneméritos”, disse ele, ao citar dirigentes dos dois clubes da capital, durante entrevista ao programa “Sem Amarras”, da rádio Agora FM.

O presidente da FNF diz, ainda, que o retorno financeiro do futebol decorre, hoje, de gestão profissional. Para ele, a gestão esportiva não deve estar atrelada apenas ao resultado obtido em campo, mas com ações que garantam a sustentabilidade das atividades.

“Ou o profissionalismo chega compulsoriamente ou os clubes irão fechar as portas. As dificuldades de ABC e América são graves. Ou os clubes reveem a gestão ou vão sofrer muito mais. O futebol não é algo pontual: formar um time hoje e no fim do ano monta outro. O futuro do ABC é a gestão da base. É uma ilha que mantém o clube nos momentos de dificuldade”, diz José Vanildo.

O dirigente potiguar está à frente da FNF desde o dia 10 de abril de 2007. O atual mandato no cargo segue até 2022. A longa permanência no posto, segundo ele, deve-se ao foco na gestão. “Fico envaidecido com a unanimidade dos meus pares. Eles me escolheram. Eu me capacitei para estar aqui. Não trabalho de graça. Eu busquei a gestão”, reforçou.

No fim, o principal nome do desporto norte-rio-grandense voltou a questionar a falta de profissionalismo das administrações dos clubes potiguares, sobretudo os do interior. Ele citou o exemplo do Corintians, da cidade de Caicó, que paralisou as atividades em 2015.

“Por que o Corinthians de Caicó deixou de existir? Porque o político que ajudava o time deixou de enviar dinheiro. Os clubes do interior do Rio Grande do Norte têm dono, e isso é algo que não pode mais existir”, concluiu Vanildo.

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