Quanto maior o índice de pobreza, mais alta a posição no ranking. No entanto, os índices apontados no ranking referentes ao ano corrente são previsões e podem sofrer revisões bruscas. Em 2016, o índice projetado da Argentina era de 39.9; após a revisão, o índice do ano saltou para 50.1, colocando o país atrás apenas da Venezuela.

A Venezuela lidera à distância pelo terceiro ano seguido, com quase 500 pontos no índice. Na outra ponta está a Tailândia — segundo a Bloomberg, a nação utiliza uma metodologia “particular” para medir o desemprego, o que sempre aponta para índices mais baixos.

O levantamento soma os índices oficiais de inflação e desemprego para chegar a uma aproximação em relação à pobreza dos países. Entre os primeiros 10 colocados, a proporção entre os componentes é totalmente distinta: na Venezuela, o desemprego é um dos mais baixos, com uma taxa de 7,8%; já a inflação atinge a marca de 491,9%.

No Brasil, a inflação é ligeiramente inferior a 5%, enquanto a taxa de desemprego chega a 17%. Logo acima estão Sérvia, Ucrânia, Espanha, Turquia, Grécia, Argentina e África do Sul. Mesmo se houver uma revisão no índice do Brasil, o cenário não deve sofrer alterações significativas, um padrão dos últimos anos.

Em 2015, quando a economia já demonstrava sinais inequívocos de desgaste, o Brasil ficou em 11º. O trauma econômico e político de 2016 rendeu uma revisão estreita do índice — de uma projeção de 16.8 para um resultado consolidado de 16.4, combinados inflação e desemprego.

Em 2017, mesmo com o aumento previsto no número de desempregados, a inflação caminha para um maior controle — em parte por conta da queda no consumo.

Confira abaixo os resultados dos primeiros colocados no ranking em 2016 e 2017. Para conferir os resultados completos, acesse aqui.