O ex-prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Peixoto, afirmou que o delegado aposentado Magnus Barreto não sabia o que estava dizendo na entrevista em que procurou negar que a gestão Marconi Barreto, como afirmou o prefeito em exercício, Ronaldo Venâncio, deixou na prefeitura uma folha salarial atrasada.

– A partir do quinto dia, o salário já é considerado atrasado – afirmou Peixoto, assinalando que muitos funcionários só receberam no dia 10, “comprometendo o pagamento do mês de outubro”.

Segundo Peixoto, além disso, tem gente que ainda não recebeu seus salários.
Quanto à explicação apresentada por Magnus Barreto para justificar algum atraso – a de que houve um bloqueio da Justiça para o pagamento do programa de saúde bucal, Peixoto afirmou: “Independente de ter sido bloqueado ou não. Pois, se houve bloqueio é porque a gestão deu causa, ou, no mínimo, não teve competência para evitar”.

MAGNUS QUER SER CANDIDATO

Antônio Peixoto acentuou que só vê uma justificativa para as agressões verbais que Magnus dirigiu ao prefeito em exercício, Ronaldo Venâncio, chamando de “mentiroso” e de “cabra safado”:

– Magnus quer ser candidato a prefeito de Ceará-Mirim dizendo que estava brigado com o irmão (Marconi Barreto), pois o irmão saiu da gestão com um desgaste nunca visto na história de Ceará-Mirim.

– Agora, com essas declarações na rádio, desmente a ele mesmo e fica defendendo a gestão do irmão, mostrando que os dois estão em plena sintonia.

AUDITORIA

O prefeito em exercício, Ronaldo Venâncio, ainda não se pronunciou sobre a entrevista de Magnus Barreto, mas assinalou que vai convocar uma entrevista coletiva para apresentar o resultado de uma consultoria sobre a realidade da Prefeitura de Ceará-Mirim. Acrescentou que até o final desta semana terá os números  dessa realidade