O blogue do Xerife vai continuar narrando o “modus operandi” desse que foi um dos mais vergonhosos escândalos do Rio Grande do Norte: A Operação Gafanhoto.

Como disse anteriormente, o ex-deputado estadual e dono da Cachaça Samanaú, Dadá Costa, era o homem de confiança do então governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire. Consta que ele era um dos responsáveis por toda movimentação que culminou com a chamada Operação Gafanhoto e a conseqüente prisão de Freire por crime de peculato.

Fernando não foi esperto como Dadá Costa. Fugiu. Não se defendeu. Foi preso. Dadá foi condenado a 11 anos e 5 meses de prisão e apelou da decisão da justiça. Que até agora, inclusive, não houve o julgamento sabe Deus por qual motivo. O processo já subiu para a 2ª estância.

No país da corrupção onde se clama por tanta justiça, justiça há de ser feita. E logo!

Mas…

– Vamos lá para outro tipo de “modus operandi” da Operação Gafanhoto praticado pelo ex-deputado, Dadá Costa.

PROCURAÇÕES

Através de procurações assinadas em branco (algumas) ele enganava as pessoas que lhes entregava uma declaração com poderes para fazer transferências financeiras. Muitas pessoas foram enganadas em Caicó. Ele recebia um valor X e fazia a movimentação bancária no banco da assembléia legislativa do Rio Grande do Norte repassando um valor Y praticamente insignificante para a pessoa titular da procuração.

Muitas foram ouvidas em Caicó como testemunhas por um delegado designado especialmente para o caso para ouvi-las na cidade.

Esse era outro “modus operandi” praticado por Dadá Costa na Operação Gafanhoto.

Voltaremos com nosso trabalho investigativo, narrando novos fatos, até que chegue – e já chegou – ao conhecimento da justiça. A luz vermelha acendeu.

No próximo episódio vamos citar os nomes das pessoas que Dadá Costa envolveu e foram ouvidas como testemunhas. Os leitores ficarão estarrecidos.