Bebê morre de um ano e três meses após mamar na mãe que usou cocaína
Um menino de um ano e três meses morreu na madrugada desta sexta-feira (23), em Americana SSP), com suspeita de overdose de cocaína. A mãe da criança, uma dona de casa de 18 anos, é usuária da droga e alegou para a polícia que o filho passou mal depois de amamentar. Ela contou que minutos antes da amamentação, tinha consumido cocaína.
A mãe e o bebê moravam em uma casa em péssimas condições, com outros usuários de drogas. No local, segundo a Guarda Municipal (GM), não havia alimentos apropriados para a criança. A suspeita é que ela tenha dado a droga ao em vez do leite para a criança. O caso foi registrado no Plantão Policial da Delegacia Seccional como morte suspeita e será investigado pelo 2º Distrito Policial (DP). Foi feita autópsia e o laudo deverá ficar pronto em até 20 dias.
Tentativa de socorro
Segundo a GM, a criança foi levada para o hospital por um vizinho, mas chegou ao local morto. A corporação foi acionada e em conversa com a médica pediatra que fez o atendimento, a especialista relatou que o bebê chegou com as pupilas dilatadas e sem vida, após uma parada cardiorrespiratória, provavelmente pelo uso da droga.
A mãe relatou que estava na companhia de duas pessoas que juntas tinham usado cocaína. Durante a noite, a criança acordou chorando, então ela amamentou e colocou na cama. Mas pouco tempo depois ela percebeu que o filho espumava pela boca e tinha parado de respirar. Ela e os colegas tentaram desenrolar a língua da criança com uma colher, mas não conseguiram. Então pediram ajuda para um vizinho que os levou ao hospital.
Confissão
“A mãe confessou o uso de cocaína, mas é prematuro dizer que a morte foi por overdose. Não é uma morte comum, mas prefiro aguardar o laudo médico para tomar alguma atitude” , comentou o delegado que fez a ocorrência, Alfredo Luiz Ondas, sobre o fato de ter liberado a jovem após o depoimento.
Segundo o delegado, o pai do bebê está preso e há oito meses a avó paterna solicitava ao Conselho Tutelar para ter a guarda do menino. A coordenadora do Conselho Tutelar de Americana, identificada apenas por Simone foi procurada pela reportagem, mas não deu retorno às ligações.
Fonte: iG
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