O ano de 2015 está sendo marcado por greves em diferentes setores. Em Mossoró, 12 categorias estão com as atividades totalmente ou parcialmente paralisadas, muitas delas há quase dois meses. Os movimentos grevistas afetam não só a população mossoroense, mas também pessoas de outros municípios que vêm à cidade em busca de diversos serviços.
Os professores e técnicos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), em greve desde o dia 25 de maio, reivindicam aumento salarial de 57,53%, sendo concedidos 12% ainda este ano.
Ainda na área da educação, os servidores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), também em greve, estão pleiteando aumento salarial de 15,8%. Já os do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) reivindicam, dentre outras coisas, reajuste linear de 27,3% e isonomia de benefícios.
As diferentes categorias de servidores públicos municipais estão unidas em greve desde o dia 1º de junho deste ano. Os trabalhadores reclamam da falta de diálogo com a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) e pautam o cumprimento do acordo firmado com a administração municipal no ano passado, além de reajuste de 13%, semelhante o que foi concedido aos professores municipais este ano, única categoria de fora da greve.
Os servidores da saúde estadual deflagraram greve e fizeram atos em todo o Rio Grande do Norte. Em Mossoró, a categoria pede a contratação de mais profissionais, a conclusão da reforma e o abastecimento do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), iniciada na semana passada, afeta o atendimento a segurados em 20 Estados brasileiros. Eles reivindicam reajuste salarial imediato de 27,5 %, além de aumento gradual dos salários durante os próximos quatro anos.
Após 10 anos sem reajuste salarial, servidores da Justiça Federal (JF), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Norte deflagraram greve. Para compensar as perdas salariais durante uma década, os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 70% e a greve segue por tempo indeterminado.