“Amigo Secreto” continua sendo uma opção para presentear sem gastar muito


Mais de 50% dos brasileiros vão participar da brincadeira no fim do ano, sendo uma opção para driblar os efeitos da crise sem deixar de presentear

O ano que está chegando ao fim é marcado pela crise econômica, mas isso não significa que deva faltar presentes e comemorações neste Natal. A tradicional brincadeira do mês de dezembro, o ‘amigo secreto’ (ou amigo oculto, dependendo da região do país) fará parte das comemorações neste fim de ano da maior parte dos brasileiros. É o que mostra o levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) 57,2% dos consumidores pretendem participar desse tipo de confraternização. Dois em cada dez (20,4%) consumidores disseram que irão entrar no jogo para gastar menos. Outros 28,5% o fazem por gostarem da brincadeira, ao passo que, 9,6% sempre participam para não serem vistos como antissociais.

Amigo Secreto
Amigo Secreto

De acordo com Távio Almeida, diretor executivo da consultoria  Gomes de Matos, o amigo secreto é uma opção cada vez mais usada para driblar os efeitos da crise sem abrir mão do ato de presentear. “A grande vantagem de participar de um amigo secreto, é que todos ganham presentes.  No entanto, é sensato estipular um valor mínimo e máximo a ser gasto, de forma que ninguém saia prejudicado”, destaca. Mesmo assim 42,8% de consumidores não vão participar de amigo secreto neste fim de ano, a principal justificativa é o receio de ganharem presentes indesejados ou ruins (22,5%), seguido da falta de dinheiro (20,3%).

Mas mesmo assim, a tendência é de que mais brasileiros optem por isso neste ano. Economiza-se sem abrir mão do ato de presentear e se estabelece um limite a ser gasto.  “Neste ano, o gasto médio deve ficar em R$ 55,18, o que representa uma queda de 0,5% na comparação com 2015 (R$51,10), já descontando a inflação acumulada no período”, diz Távio. Além disso, a confraternização coletiva resolve a obrigação de ter de presentear várias pessoas já que cada um se encarrega de apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente.

Na média, cada consumidor participará de um ou dois amigos secretos no final do ano. Os mais citados são da família (61,1%) e grupos de convivência, como amigos (43,8%) e colegas de trabalho (29,3%). Mas para aquelas famílias em que a brincadeira não é tradicional, sugerir o amigo-secreto para limitar gastos pode ser difícil. “A aposta para dissolver qualquer constrangimento é valorizar o que realmente interessa no Natal: a confraternização”, finaliza Távio Almeida.

FONTE: EXTRA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO.

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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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