Apenas seis dos 71 blocos da Bacia Potiguar previstos na 13ª Rodada de Licitações da ANP foram ofertados. Apesar do resultado tímido, para especialistas, o retrospecto mostrou o apetite do pequenos e médios operadores, frente à nula participação das grandes corporações em bacias de novas fronteiras e elevado potencial.

Fernando MachadoANP licitou blocos para exploração de petróleo e gás

“O Rio Grande do Norte possui uma bacia interessante, porém, com perspectivas de menor porte. Então, é atrativo para empresas de menor porte”, comentou John Forman, presidente da JF Consultoria Ltda.

Na Bacia Potiguar, foram disponibilizadas áreas em quatro setores: Spot-T2 (12 blocos), Spot-T3 (9 blocos), Spot-T$ (447 blocos) e Spot-T5 (3 blocos). Destas regiões, houve ofertas e comercialização em apenas seis blocos da Spot-T4.

Entre as empresas que arremataram blocos na Bacia Potiguar, configurou-se uma ampliação de investimentos de empresas que já operam no Rio Grande do Norte. São elas: UTC, Imetame e Geopark Brasil.

Os valores do bônus de assinatura (R$ 1,7 milhões) e a movimentação financeira futura esperada (R$ 15,7 milhões), do Programa Exploratório Mínimo, contudo, frustraram as estimativas da ANP. A Agências esperava arrecadar R$ 15,3 milhões em bônus e investimentos na ordem de R$ 75,5 milhões.

*O repórter viajou à convite da ANP