ALTO DO RODRIGUES RN-Remédios antidepressivos mais usados


Os antidepressivos, como Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina e Amitriptilina, são exemplos de remédios para tratar a depressão, que atuam sobre a serotonina, noradrenalina e dopamina, reequilibrando o humor da pessoa.

Estes remédios estão indicados para depressão moderada ou grave, onde existem sintomas como tristeza, angústia, alterações do sono, do apetite, cansaço e sensação de culpa, que atrapalham o bem-estar pessoa. Para entender melhor os sintomas, veja como é feito o diagnóstico da depressão.

Remédios antidepressivos mais usados

Nomes dos Antidepressivos mais usados

Todos os antidepressivos agem diretamente sobre o sistema nervoso, aumentando a quantidade de importantes neurotransmissores que melhoram o humor. Entretanto, estes medicamentos não são todos iguais, e para entender como funcionam no organismo e que efeitos eles podem causar, é importante separá-los em classes, de acordo com o seu mecanismo de ação:

Classe do antidepressivo Alguns nomes genéricos Efeitos colaterais
Antidepressivos tricíclicos Imipramina, Clomipramina, Amitriptilina ou Nortriptilina Boca seca, retenção urinária, prisão de ventre, delírios, sonolência, pressão baixa, tonturas ao levantar, ganho de peso.
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) Fluoxetina, Paroxetina, Citalopram, Escitalopram, Sertralina ou Trazodona Enjoos, boca seca, sonolência, produção excessiva de suor, tremores, inquietação, prisão de ventre, dor de cabeça e problemas de ejaculação, redução da libido, emagrecer.
Inibidores da recaptação ou aumento da atividade da serotonina e da noradrenalina Venlafaxina, Desvenlafaxina, Duloxetina ou Mirtazapina Boca seca, insônia, nervosismo, tremores, sonolência, enjoos, vômitos, problemas de ejaculação, redução da libido excesso de suor e visão turva, perda ou ganho de peso.
Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO) Selegilina, Pargilina, Fenelzina ou Toloxatona Aumento da pressão, hipotensão postural, ganho de peso, insônia.
Outros tipos Bupropiona, Trazodona, Nefazodona ou Amoxapina Sonolência, tremor, irritabilidade, boca seca, prisão de ventre.

É importante lembrar que os efeitos colaterais nem sempre acontecem, e podem variar de acordo com a dose e com organismo de cada pessoa.

Os antidepressivos só devem ser usados com orientação do clínico geral, neurologista ou psiquiatra, porque eles podem causar efeitos colaterais, como tontura, diminuição da libido, perda do apetite ou ganho de peso, que variam de acordo com o tipo e a dose do medicamento.

Como tomar o antidepressivo sem engordar

A melhor forma de evitar engordar é tomar um antidepressivo como a Fluoxetina, ao invés de remédios como Amitriptilina e Mirtazapina, que aumentam o apetite. Mas além disso, é preciso encontrar motivação para se manter ativo, praticando exercício físico diariamente, ou pelo menos, 3 vezes por semana para queimar a gordura acumulada ou a gordura ingerida na alimentação.

Também é importante consumir alimentos pouco calóricos e evitar os ricos em açúcar e gordura, encontrando outra fonte de prazer que não envolva a comida.

Praticar um exercício que a pessoa goste é uma ótima forma de se manter motivado para continuar praticando esportes, porque eles promovem a liberação de substâncias que dão prazer.

Como escolher o antidepressivo ideal

Além dos efeitos colaterais e da forma de ação, o médico também considera o estado de saúde, a idade e o uso de outros medicamentos. Algumas doenças que devem ser relatadas ao médico, que influenciam na escolha destes medicamentos são:

  • Para não engordar: as pessoas obesas devem evitar antidepressivos que aumentam o peso ou apetite, como Amitriptilina ou Mirtazapina, e preferir outros que diminuem o apetite, como Fluoxetina;
  • Para parar de fumar: pode ser vantajoso o uso de Bupropiona, pois ajuda a diminuir o vício;
  • Para quem tem insônia: situação em que é recomendada o uso de remédios que melhoram o sono, como Amitriptilina, Nortriptilina, Mirtazapina ou Trazodona, por exemplo;
  • Para que tem doenças cardíacas: nestes casos, deve-se evitar os antidepressivos tricíclicos, como Imipramina, Clomipramina, Amitriptilina, que podem interferir nos batimentos cardíacos;
  • Para melhorar a vida sexual: é recomendado evitar a classe dos ISRS, como Paroxetina, devendo-se preferir outros como Trazodona, Mirtazapina ou Bupropiona;
  • Para quem tem epilepsia: nesta doença, é orientado evitar alguns tipos de antidepressivos, como Bupropiona e Clomipramina, por exemplo, e sempre conversar com o neurologista.

Mas além dos remédios, a psicoterapia também é muito importante, para tornar o tratamento com remédios ainda mais eficaz, além de ser a principal opção para casos de depressão leve.

Remédios antidepressivos mais usados

Como tomar antidepressivos

A dose inicial é baixa porque normalmente, o antidepressivo começa a fazer efeito após cerca de 15 dias, e pode levar de 6 até 8 semanas para se notar a sua total ação no corpo.

O horário ideal para tomar Amitriptilina, Trazodona e Mirtazapina deve ser à noite, enquanto outros como Sertralina, Fluoxetina e Venlafaxina, que podem tirar o sono, podem ser usadas pela manhã ou à tarde. Essa indicação geralmente é dada pelo médico.

Por quanto tempo usar

O uso do antidepressivo não causa dependência e deve ser usado enquanto for necessário para que a pessoa seja tratada, sendo indicado:

  • Depressão leve: geralmente, é orientado o uso dos remédios por cerca de 1 ano;
  • Depressão moderada: geralmente é indicado por 2 anos;
  • Depressão grave: deve-se considerar usar o medicamento para a vida inteira.

A melhor forma de parar de tomar um antidepressivo é ir diminuindo sua dose aos poucos, porque assim há menos risco de sintomas como enjôo, vômito, alterações do sono e irritabilidade. Essa redução da dose também deve ser indicada pelo médico.

Remédios antidepressivos mais usados

Opções de antidepressivos naturais

Os antidepressivos naturais não substituem o tratamento com remédios, entretanto, podem ser uma boa opção para complementar o tratamento e impulsionar a melhora dos sintomas, ou, também, podem ser usados nos casos de depressão leve, em conjunto com a psicoterapia.

Algumas opções são:

  • Ingerir alimentos ricos em vitamina B12, ômega 3 e triptofano, presentes em alguns alimentos como queijo, amendoim, banana, salmão, tomate e o espinafre, pois são convertidos em serotonina e outras substâncias importantes para o sistema nervoso. Confira a lista de alimentos ricos em triptofano;
  • Tomar banhos de sol, cerca de 15 a 30 minutos por dia, pois estimula o aumento de vitamina D e formação de serotonina;
  • Praticar exercícios físicos regularmente, pelo menos 3 vezes por semana, o que ajuda a regular o sono e liberar hormônios como serotonina e endorfina e melhorar o bem-estar. O exercício em grupo, como um esporte, pode ter ainda mais benefícios, devido a melhora da convivência social;
  • Consumir chá de hipericão, conhecido erva de são joão, pois é um fitoterápico que tem propriedades capazes de estimular o aumento de serotonina e noradrenalina no organismo. Confira as propriedades e o modo de uso do hipericão.

Adotar atitudes positivas no dia-a-dia, preferir atividades ao ar livre e procurar novas formas de se ocupar e ter contato com pessoas, como se inscrever em um curso ou praticar um novo hobbie, por exemplo, são importantes passos para conseguir o tratamento mais eficaz da depressão. Confira mais algumas das principais atitudes para sair da depressão mais rápido.

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