AGRONEGOCIO-Desenvolvimento constante por meio da tecnologia ajuda agronegócio catarinense em meio à pandemia


Por Reinvente-se

 

Desenvolvimento constante por meio da tecnologia ajuda agronegócio catarinense em meio à pandemia

Reprodução NSC TV

A pandemia do novo Coronavírus atingiu a todos de um modo geral. Pessoas, negócios, empresas, diversos setores e segmentos precisaram se reinventar. Um setor, porém, já vinha se preparado, se não para algo como os impactos da Covid-19, mas para adaptar-se às mudanças que já vinham acontecendo. É o caso do agronegócio catarinense.

“Nós já estávamos olhando para as questões de monitoramento em tempo real das instalações, não só pela escassez da mão de obra, como também pela urbanização da população. A diminuição da mão de obra no campo já vinha trazendo esta necessidade de monitorar as instalações em tempo real”, explicou Eliana Renuncio, médica veterinária e assessora técnica da Aurora Alimentos.

Segundo ela, essa reinvenção que já vinha sendo praticada pelo agronegócio no estado, foi fundamental para que o segmento pudesse ter um bom desempenho, mesmo em meio às restrições impostas pela pandemia.

“Com essa questão toda de isolamento social e necessidade de proteção, precisamos reduzir o nosso contato, tanto com os nossos técnicos quanto com os nossos produtores. Isso aconteceu bem em um momento em que nós precisamos aumentar a produção, quando a demanda por alimentos aumentou muito”.

Cleison é produtor rural e, com ajuda a tecnologia, toca sozinho a granja da família — Foto: Reprodução NSC TV

Cleison é produtor rural e, com ajuda a tecnologia, toca sozinho a granja da família — Foto: Reprodução NSC TV

Reforço tecnológico e parceria

O Cleison Roloff é produtor Rural. Aos 22 anos assumiu a granja da família que fica em Iporã, no Oeste catarinense. Sob a sua direção, as coisas passaram a ser diferentes da forma como os pais cuidavam do negócio.

O trabalho de Cleison conta com vários sistemas que ajudam no cuidado dos suínos, por exemplo. Um robô é responsável pela distribuição de ração, controlando a quantidade exata a ser distribuída. Estes recursos foram fundamentais para que o produtor rural pudesse, não só dar conta do negócio sozinho, como ampliar a produção.

“Antes, tinha que trabalhar em dois no chiqueiro. Agora, uma pessoa já é suficiente. Antes eu tinha 500 porcos, mas agora tenho 1500 e eu consigo cuidar dos 1500 sozinho e ao mesmo tempo”, explica o produtor rural.

O trabalho que o Cleison desenvolve com auxílio da tecnologia, se deve ao apoio da Coper A1 – cooperativa do sistema Aurora da qual ele faz parte. Parceria que se mostra fundamental , como conclui a Eliana.

“Neste momento não teria como sobreviver, por exemplo, à pandemia sem uma assistência, sem uma aproximação do produtor e da propriedade por meio da tecnologia”.

Reinvente-se

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