A PALAVRA DO DIA- O PODER TRANSFORMADOR DO EVANGELHO


Neste texto encontramos:

– Gratidão de Paulo a Cristo Jesus que o fortaleceu e o tornou fiel para designá-lo ao ministério. v. 12.

– Paulo descreve sua vida antes de conhecer a Jesus Cristo: blasfemo, perseguidor e insolente. Esse caráter era resultado de sua ignorância e incredulidade. v. 13.

– Paulo foi alcançado pela Graça de Deus que gerou nele a fé e o amor a Deus nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. v.14; Filipenses 3. 12 – 21.

– O Evangelho é mensagem fiel e digna de toda a aceitação. Salva o pecador que acolhe a Graça de Deus pela fé em Jesus Cristo, Senhor e Salvador, não importando quão melhor ou pior se julgue. v. 15; Lucas 19. 10; João 3. 16; 10. 10b.

– A misericórdia divina que alcançou e transformou a vida de Paulo o colocou como exemplo vivo do amor de Deus pelo pecador independente do estado em que se encontra. v. 16; Atos 17. 30.

– Hino de exaltação a Deus: o Rei eterno, único, imortal e invisível. Somente Ele é digno de receber honra e glória para todo o sempre. Amém. v. 17.

VISÃO GERAL

Paulo expressou sua conversão através de uma vida dedicada ao Senhor Jesus Cristo.

Na cidade de Mileto ao se despedir da liderança da igreja em Éfeso, antes de sua viagem a Jerusalém, o apóstolo Paulo revelou aos irmãos a sua plataforma ministerial sobre a qual solidificou o seu ministério que até hoje influencia as igrejas verdadeiramente cristãs e é motivo de inspiração para os obreiros: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da

Graça de Deus”. Atos 20. 24. (ARC).

Somente uma vida transformada pelo Evangelho pode ser usada como instrumento de transformação de vidas para Cristo.

FOCALIZANDO A VISÃO

Ao abrir o seu coração de pastor e mentor ao jovem discípulo-pastor Timóteo, o apóstolo Paulo declara sua gratidão a Deus em Cristo Jesus pela manifestação da Graça divina em sua vida. Revela sua permanente dependência Àquele que o chamou e o colocou na função honrosa de ministro da Palavra e do ensino. Paulo associou o anúncio do Evangelho ao ensino de como viver nele: pregação e discipulado. Essas são colunas na edificação da igreja. A ênfase há de ser simultânea para que haja crescimento quantitativo e qualitativo. Essa foi a metodologia ministerial do Senhor Jesus cujo ministério era governado pelo Espírito Santo. Mateus 9. 35; Lucas 4. 18 – 21; 5. 17.

Ao chamar o zeloso fariseu Saulo para o Seu Reino, Deus levou em conta o Seu caráter amoroso e pleno de graça e não o caráter do homem a quem havia decidido abençoar e honrar. Deus o amou ainda na eternidade, antes que Saulo tivesse existência histórica. Tornou amigo e servo aquele que anteriormente se fez Seu inimigo porque perseguia Sua igreja.

As ações da mente eterna e da soberania divina são surpreendentes, inexplicáveis e inalcançáveis pelo mais arguto observador.  Romanos 4; 17b; Efésios 1. 4 – 8.

Paulo sabia que nele nada havia de bom que o recomendasse ao tratamento especial dedicado a ele pela graça divina na pessoa de  Cristo Jesus e da ação do Espírito Santo em sua vida.

A honra que Deus concede ao servo tornando-o fiel e o designando para servi-Lo em Sua igreja é motivo de eterna gratidão por parte do beneficiado pela Graça divina. Ela age ricamente e sem restrições na vida do homem erudito ou daquele que possui cultura não letrada. Deus não faz acepção de pessoas quando as elege como seu instrumento. O que a Graça de Deus em Seu amor nos reserva é insondável.

A chamada ministerial para servir na igreja de Jesus Cristo é honra concedida àqueles a quem Deus escolhe. Ele conhece antecipadamente os que corresponderão à responsabilidade recebida, independente do acolhimento ou rejeição daqueles a quem vão ministrar a Palavra da verdade ou o Evangelho da salvação. Uma vez chamados e permanecendo fiéis à chamada, Deus se responsabiliza por capacitá-los e sustentá-los integralmente a fim de que pastoreiem com excelência o Seu povo. Ele cuida daqueles que foram feitos Sua propriedade em

Cristo.

Paulo partilha sua vida pregressa com seu discípulo Timóteo. Devido à ignorância e incredulidade havia se tornado perseguidor da igreja de Cristo, blasfemo em relação ao seu atual Senhor e insolente (atrevido). Dentro dele o ódio sem medida contra os cristãos o tornou um homem violento e insensível ao sofrimento de suas vítimas.

No passado, ao perseguir a igreja de Jesus Cristo, Paulo achava que prestava um serviço a Deus. Imaginava que seguia religiosamente a verdade, mas após o encontro com o Senhor Jesus foi convencido de que estava do lado oposto da verdade, isto é, na mentira religiosa, e por isso se rendeu sem reservas ao Evangelho, à  Verdade humanada – Jesus Cristo. Além de descobrir a Vontade de Deus para sua vida, saiu das trevas à Luz, da religiosidade para o Evangelho e da morte para a vida.

Antes, era blasfemo, perseguidor e insensato.  Julgava-se guardião da Lei, mas a descumpria em suas intenções e termos. Não amava a Deus porque odiava Seu Filho e não amava o próximo por quem o Filho havia dado a Sua vida.

Paulo foi grato a Cristo Jesus que o deteve no caminho para que não mais perseguisse a igreja do Senhor. Jesus Cristo. Atos 9. 2. 19. 9. Agora, em Cristo, ele tinha razão suficiente para se alegrar no Senhor que não levou em conta o seu tempo na ignorância e o salvou para Si. O discurso que o apostolo Paulo fez em Atenas aos filósofos gregos que curiosamente desejavam ouvi-lo foi a exposição do que ele era antes do encontro com o Senhor Jesus e o que Deus fizera dele a partir desse encontro. Sua experiência de renascido estava aberta a eles. Atos 17. 30.

A Graça divina convida, atrai, alcança, cobre, preenche e transborda na vida de quem acolhe o Evangelho. Só Jesus Cristo transforma pecadores em pescadores de vidas para o Seu Reino. Paulo se colocou como exemplo dessa transformação.

Paulo era a prova de que o Evangelho é digno de crédito porque sua origem é divina e revela quem Deus é em Cristo para a salvação daquele que acolhe o amor de Deus. O mérito não é de quem acolhe, mas Daquele que providencia a salvação do pecador em Cristo.

Na salvação Deus desconsidera o que o pecador acha de si mesmo, mas o que Ele tem para lhe dar. Mateus 7. 21 – 23; 9. 10 – 13.

Paulo se dá como exemplo da ação soberana da misericórdia divina. Se Deus o alcançou em Cristo, outros poderão também ser alcançados.

No dia da inevitável prestação de contas, o justo juiz – Jesus Cristo confrontará os pecadores que duvidaram da competência divina para salvá-los. Apresentará  ao mundo aqueles que não confiaram em si mesmos, mas se renderam ao poder salvador do Filho de Deus.  A salvação em Cristo não é uma imposição ou privilégio divino dado a alguns e não a outros, mas oportunidade dada a todos que Nele crêem como Senhor e Salvador. João 3. 16.

O salvo diariamente adora, serve e louva ao Deus de amor: eterno, único e invisível. Amém.

ENQUADRANDO-SE NA VISÃO

– Trazer à mente o que éramos sem Cristo e do que somos Nele  nos encoraja a prosseguir confiantes na vivência e no anúncio do Evangelho.

DETALHES

– Deus não considera relevante o passado da pessoa. O relevante é o que Ele faz na vida daqueles que O acolhem.

– Quanto mais perto da luz divina, maior se apresenta a escuridão do pecado em nós. O acolhimento do Evangelho tira qualquer vestígio de pecado e escuridão.

APLICAÇÃO

– Viver o Evangelho tal qual ele é.

PENSAMENTO

O pecador nada tem a oferecer de bom a Deus em relação a si senão os seus pecados para serem perdoados.

VERSÍCULO PARA DECORAR

“Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém”.

ORAÇÃO

Obrigado Senhor pela manifestação de Tua Graça em minha vida. Ajuda-me a expressá-la em meus relacionamentos.

Postado há 6th July 2014 por VIDA CRISTÃ

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  1. Anonymous21 de maio de 2020 14:11Responder
  2. Exelente meu irmão
  3. Anonymous14 de junho de 2020 13:22
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