Em Romanos 15, Paulo continua ensinando sobre a necessidade do amor ao próximo e o dever que os fortes têm de suportar os fracos. O cristão vive sob constante pressão e perseguição. Só conseguimos suportar e vencer quando o Deus Eterno nos concede força para perseverar, e Ele o faz.

  

Por fim, Paulo fala sobre sua dedicação a pregação do Evangelho de Jesus e os seus planos futuros (Ver Romanos 14 Estudo).

 

Esboço de Romano 15:

Romanos 15.1 – 4: Os fortes devem suportar os fracos

Romanos 15.5 – 13: O Deus da esperança

Romanos 15.14 – 20: Paulo e a pregação do Evangelho

Romanos 15.21 – 25: Os planos de Paulo

Romanos 15.26 – 33: Recomendações finais

 

O Consolo de Deus em Romanos 15

Após ter apresentado duas exortações, antes de continuar com mais, Paulo mistura aqui uma oração pelo sucesso do que ele tinha dito.

Os ministros fieis regam a sua pregação com suas orações porque, independentemente de quem lance a semente, e Deus quem dá o crescimento.

Não podemos senão falar ao ouvido; e prerrogativa de Deus falar ao coração. Observe: O modo como ele nomeia a Deus: “…o Deus de paciência e consolacao…”.

Ele é tanto o autor como o fundamento de toda paciência e consolação dos santos, a partir de quem elas brotam e sobre quem estão edificadas.

Ele concede a graça da paciência, a confirma e a mantem como o Deus de consolação, pois as consolações do Espirito Santo ajudam a sustentar os crentes e a carregá-los com coragem e alegria em todas as aflições que tiverem.

Quando ele implora o derramamento do espirito de amor e de unidade, se dirige a Deus como o Deus de paciência e consolação, isto é, como um Deus que nos suporta e consola.

Não é rigoroso demais em assinalar o que fazemos de errado, mas está pronto a consolar aqueles que estão abatidos.

Nos ensina, assim, a testemunhar o nosso amor aos nossos irmãos e por esses meios a preservar e manter a unidade, sendo pacientes uns com os outros, e mutuamente confortadores.

O Deus Que Nos dá Paciência e Consolo

O apóstolo falou de paciência e consolo das Escrituras no versículo 4, mas aqui ele olha para Deus como o Deus de paciência e consolação.

Isso vem através das Escrituras como o condutor, mas sendo Deus a nascente. Quanto mais paciência e conforto recebermos de Deus, mais bem preparados estaremos para amar uns aos outros.

Nada quebra a paz mais do que um temperamento melancólico, irritável, rabugento e impaciente.

A misericórdia que ele implora de Deus: “…vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Jesus Cristo”.

O fundamento do amor e da paz cristãos é baseado em um mesmo sentimento, um acordo no julgamento tanto quanto possível, ou pelo menos, uma concórdia e concordância de sentimento.

Esse mesmo sentimento deve ser segundo Cristo Jesussegundo o preceito de Cristo, a lei regia do amor, de acordo com o padrão e o exemplo de Cristo, que ele lhes propôs para que o imitassem (v. 3).

Cristo Jesus o Centro de Nossa Unidade

Concordai com a verdade, não com qualquer erro”. Era uma concordância e uma harmonia amaldiçoadas as daqueles que tinham o mesmo sentimento de entregar o poder e a forca a besta (Apocalipse 17.13).

Isso não era o mesmo sentimento segundo Cristo, mas contra Cristo; como os construtores da torre de Babel, que se uniram em sua rebelião (Gênesis 11.6).

O método de nossa oração deve ser pela verdade e, depois, pela paz; pois esse é o método da sabedoria que vem do alto: “…e, primeiramente, pura, depois, pacifica”.

Isso é ter o mesmo sentimento segundo Cristo Jesus. O mesmo sentimento entre os cristãos, segundo Cristo Jesus, e o dom de Deus.

É um dom precioso, pelo qual devemos pedir-lhe sinceramente. Ele é “Pai dos Espíritos”, e do mesmo modo forma o coração do homem (Salmos 33.15).