A PALAVRA DO DIA-MIQUEIAS 7: QUANTO A MIM


QUANTO A MIM
Uma mensagem a partir de Miqueias

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

De repente, lendo-o devocionalmente, o livro da profecia de Miqueias cresceu diante de mim e dentro de mim. Então, decidi que iria pregar sobre algumas de suas verdades.
Sabemos de cor algumas perícopes de Miqueias.
Podemos não saber onde está a promessa que faz de Belém-Efrata o berço do Messias, mas somos capazes de recitar os seus versos:

“Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. E ele permanecerá, e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão, porque agora ele será grande até os fins da terra. E este será a nossa paz”.
(Miqueias 5.2-5a)

Também está em Miqueias este resumo do evangelho:

“Ele te declarou, o homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?”
(Miqueias 6.8)

Mas o que me encantou em Miqueias desta vez foi uma expressão que aparece duas vezes no livro com suas mensagens. Umas versões trazem-na como “eu, porém” e outras, “quanto a mim” (Miqueias 3.8 e 7.7). A partir delas, fiquei pensando em mim mesmo. Estou no grupo do “eu, porém”, mesmo que eventualmente diferente de todos? Mais que isto, fiquei pensando positivamente sobre meus irmãos em Cristo. Comecei a visualizar os meus irmãos que têm buscado viver como o profeta Miqueias, este pregador que antecipa outro grande pregador, o apóstolo Paulo.
Pensei nos meus irmãos como pessoas felizes, porque…

1. Feliz é quem reconhece que vive num mundo que experimenta continuamente as conseqüências da Queda.
Todos gostaríamos que o mundo fosse diferente do que é. Que uma menina de oito anos não fosse assassinada em casa por ladrões num condomínio do interior de São Paulo. Que os filhos adolescentes não formassem um grupo para extorquir  o pai de um deles mediante um seqüestro simulado no interior do Espírito Santo. Que ninguém roubasse as doações (roupas e outros objetos) feitas de bom coração para vítimas das enchentes em Santa Catarina. Que jamais fôssemos acordados à noite pelo som dos tiroteios nos morros próximos. Que as pessoas jamais passassem adiante uma informação sobre outra pessoa sem pensar nas suas conseqüências sobre as vidas pichadas.
O profeta, como se fosse um repórter da vida quotidiana, registra:

“Os piedosos desapareceram do país; não há um justo sequer. Todos estão à espreita para derramar sangue; cada um caça seu irmão com uma armadilha.
Com as mãos prontas para fazer o mal o governante exige presentes, o juiz aceita suborno, os poderosos impõem o que querem; todos tramam em conjunto. O melhor deles é como espinheiro, e o mais correto é pior que uma cerca de espinhos. Chegou o dia anunciado pelas suas sentinelas, o dia do castigo de Deus. Agora reinará a confusão entre eles.
Não confie nos vizinhos; nem acredite nos amigos. Até com aquela que o abraça tenha cada um cuidado com o que diz. Pois o filho despreza o pai, a filha se rebela contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os seus próprios familiares”.
(Miqueias 7.2-6)

Em outras palavras, a queda transtorna a política e o direito, a cidade e a família, a amizade e a religião.
Não adianta não abrir a Bíblia, não ler jornais ou não ver televisão. Essas coisas acontecem nos nossos condomínios e até em nossas casas.
Não adianta pensar que só os outros cometem os atos que nós condenamos. Nós também podemos cometer atos que nós mesmos reprovamos.
As conseqüências da Queda, revelando a verdadeira natureza humana, nos alcança a todos, indistintamente. Neste sentido, tem razão o profeta quando diz “não há um justo sequer; todos estão à espreita para derramar sangue; cada um caça seu irmão com uma armadilha” (Miqueias 7.2). A realidade da queda nos envolve e nos leva a atualizar o nosso pecado, repetindo velhos e criando novos.
Quando olhamos para o nosso mundo e quando olhamos para nossas próprias mãos, não temos como não gritar como fez o apóstolo Paulo: “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!” (Romanos 7.24-25)
É por isto que precisamos meditar na lembrança que o profeta Miqueias nos faz:

“Ele mostrou a você, o homem, o que é bom e o que o senhor exige: pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus”.
(Miqueias 6.8)

Feliz é quem reconhece os efeitos da queda, mas assim mesmo busca praticar a justiça no seu relacionamento com outros, a bondade no seu coração e a humildade diante de Deus. Apesar da Queda, é praticando estas verdades que podemos viver felizes.

2. Feliz é quem não deriva sua fidelidade a Deus por que as coisas lhe vão bem na vida.
O profeta vive pessimamente. Diz ele:

“Que desgraça a minha! Sou como quem colhe frutos de verão na respiga da vinha; não há nenhum cacho de uvas para provar, nenhum figo novo que eu tanto desejo”.
(Miqueias 7.1)

“Colher frutos de verão na respiga da vinha” é conseguir um real e chegar ao restaurante de um real mas ele está fechado. É esperar a hora da xepa na feira e não encontrar nada, senão enxotamentos. É pedir pão velho à porta que se fecha rapidamente. É contar o dinheiro no bolso e descobrir que não dá para pegar o ônibus. É pedir emprestado a quem não tem para emprestar.
Deve-se esperar fidelidade de uma pessoa assim?
Sim, se ela é capaz de cantar como o profeta:

“Quem é comparável a ti, o Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor”.
(Miqueias 7.18)

Feliz não é quem olha para os seus problemas como sendo definitivos, mas olha para Deus como aquele que tem prazer em mostrar amor.
A fidelidade a Deus não depende de tudo ir bem agora. Agir assim é condenar Deus pelo nosso presente, esquecido do passado e ignorante do futuro. Não, agir assim é não saber Quem Deus é e o que Ele pode fazer, mesmo que o mundo pareça desabar sobre os nossos esmigalhados ombros.
Que tal nos lembrarmos do que Ele já nos fez, de modo a nos perguntar se alguém que se lhe possa comparar?
Eu estava no hospital, depois da cirurgia da próstata. Em lugar de estar em casa, uma sonda nasogástrica me incomodava e me deixava triste e mal-humorado. Para ter alta, eu precisava que meu intestino funcionasse, mas meu intestino não funcionava. Eu não tinha ânimo nem para orar. Estava no auge do meu sofrimento. E o médico se recusava a tirar a sonda, apesar dos meus pedidos. O que ganhei foi a visita de outro médico, para dizer que me levariam para fazer uns exames. Era perto do meio dia e o maqueiro viria me buscar lá pelas três. Minha esposa saiu para almoçar, para estar a postos na hora dos exames, mas o pessoal chegou antes. Todo doído, tive que sair do leito para a maca, atravessar longos corredores e elevadores e chegar à máquina de ressonância magnética e sair da maca e entrar no leito provisório. Eu devia mesmo estar mal, para ser submetido a tanto sacrifício.
Então, chegou o alento. Uma médica radiologista amiga, Márcia, que não fazia parte da equipe do hospital, mas fazia parte da equipe de Deus para me socorrer. Ela me tranqüilizou durante a ressonância magnética. Depois supervisionou a radiografia do tórax, mandando repetir o exame. Ela logo ligou para o cirurgião (João) para dar as boas notícias. Eu estava ótimo. Só que o cirurgião já estava no hospital à minha procura. Foi assim que minha sonda foi retirada. Foi assim  que eu tive alta. Só que eu não disse o principal, que só vim a saber pouco depois. Eu disse que não tinha ânimo sequer para orar, mas, enquanto almoçava no restaurante do hospital, minha esposa orava para a Márcia chegar. Deus não só mandou a Márcia, como mandou o João na mesma hora. “Quem é comparável a ti, oh Deus?”
Por me amar é que Ele me mostra o que é bom: que eu pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o meu Deus (Miqueias 6.8)
Apesar do eventual desânimo, por alguma fragilidade, é praticando estas verdades que posso viver feliz.

3. Feliz é quem sabe que os seus pecados têm conseqüências e que conhece a força da graça de Deus por meio de Jesus Cristo.
Nem todos os nossos problemas são conseqüências dos nossos pecados, mas alguns são. É agradável reconhecer a primeira parte da frase, mas difícil reconhecer a segunda. No máximo, quando a reconhecemos, logo emendamos que somos perdoados. E somos mesmos. E sem merecer. Tudo pela graça.
Mas a graça é mãe e filha do arrependimento. A certeza da graça nos torna livres para pedirmos o perdão. Não somos como o filho pródigo que voltou na expectativa de quem sabe seu pai o recebesse não como filho mas como empregado. Nós agora sabemos, por causa de Jesus, que somos recebidos de braços abertos. Aquele filho prodigo não tinha uma boa teologia, mas teve uma boa prática. Ele reconheceu que não era digno do amor do seu pai, mas assim mesmo voltou. Quem sabe… Nós temos uma boa teologia, aprendida com Miqueias:

Oh, Deus, tu “perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança. (…)  Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar.”
(Miqueias 7.18-9)

Feliz é quem tem uma boa teologia, que a leve a uma boa prática, a prática de reconhecer o seu pecado, como fez o profeta:

“Por eu ter pecado contra o Senhor, suportarei a sua ira até que ele apresente a minha defesa e estabeleça o meu direito. Ele me fará sair para a luz; contemplarei a sua justiça”.
(Miqueias 7.8-9).

Feliz é o filho que não deixa a casa do Pai mas, tendo saído, volta. Feliz é quem evita pecar, mas, diante da impossibilidade, tendo pecado, arrepende-se.
Doi reconhecer o pecado. Doi admitir que somos escravos. Doi saber que somos miseráveis pecadores.
Quando há confissão desse pecado, há alegria na graça. É a graça que nos restaura. O profeta canta:

“Não se alegre a minha inimiga com a minha desgraça. Embora eu tenha caído, eu me levantarei. Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz”.
(Miqueias 7.8)

Feliz é quem sabe que não deseja cair, mas, se cair, Deus o levantará.
Ah como é bom saber que pecado confessado é pecado ancorado no fundo do mar. Ah como é bom saber que, mesmo habitando numa pocilga necessariamente provisória, mesmo morando nas trevas (Miqueias 7.8), levado pelo pecado, o perfume de Deus sobressairá sobre o cheiro da porcaria, a luz de Deus brilhará e dissipará a escuridão da culpa, do medo e da desolação.
Como é bom saber que somos convidados a, todos os dias, buscar o que é bom e o bom é praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente diante de Deus.

4. Feliz é quem sabe que Deus fala e ouve.
A confissão do profeta Miqueias nos leva para o território da esperança.

“Mas, quanto a mim, ficarei atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá”.
(Miqueias 7.7)

Olho para os meus irmãos e vejo como isto é verdade nas suas vidas, muitas vezes mais que na minha.
Não há dúvida: quando ficamos atentos a Deus, ouvimos Deus falar e fazer. Quando ficamos desatentos, as ações de Deus são apenas coincidências e acasos. É a fé que nos permite sintonizar a voz de Deus.
Imagino o profeta em meio aos alaridos, até mesmo louvores. Imagino o profeta aturdido com o barulho da sua gente que não estava nem aí para Deus, vivendo como se Deus não existisse. Imagino o profeta sendo arrastado para cultuar um bezerro de ouro qualquer. Imaginando o profeta diante de um programa evangélico de televisão, com muito grito, muita culpa, muita promessa, muita mágica, pouca reflexão, pouca cruz, pouca graça, pouco Deus.
De repente, como se livrando das correntes da procissão e da moda, ele diz: “Quanto a mim” ou “Eu, porém”. Não. Não é isto que eu quero. Não é nisto que eu creio. Eu quero um culto em que Deus tenha a oportunidade de falar. É a Ele que quero ouvir.
Ficar a atento ao Senhor, esperar no Senhor, saber que Ele ouve é pôr em prática a confiança. Quando estamos num culto, afirmamos nossa confiança em Deus como Aquele que ouve, Aquele que supre. Então, prometemos que viveremos para o louvor da Sua glória (Efesios 1). Aí chega a segunda-feira, com as ameaças e as seduções do mundo real, sem a proteção da comunidade que crê como nós cremos, sem várias pessoas nos dizendo “Deus te abençoe e te guarde…” Esta é a hora de confiar na prática, não na teoria do culto, não no arrebatamento do altar, não na contemplação da cruz, não no êxtase da adoração. Na teoria confiar é maravilhoso, mas na prática, que dificuldade.
Gostamos da esperança e a esperança outra coisa não é senão a confiança posta em prática.
E “a esperança tem duas filhas lindas: a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las” (Agostinho).
“Quanto a mim”/”Eu, porém” é o exercício da minha indignação contra a minha desatenção à voz de Deus. “Quanto a mim”/”Eu, porém” é a coragem de por a caminho para mudar o que deve ser mudado a partir de mim. Se estou desatento, mudarei para ficar atento. Se não estou esperando em Deus, mudarei para ser um esperante. Se não estou confiante, mudarei, para saber que Deus me ouvirá.
É confiando na prática que viverei como o Senhor quer, praticando a justiça, amando a misericórdia, andando humildemente com o meu Deus.

5. Preciso insistir neste ponto. Feliz é quem, não importa como o mundo vive, diz “quanto a mim/”eu, porém”, viverei com os olhos fixados em Deus. O que importa para o meu Senhor é o que me importa.
Então, penso nos empresários realmente cristãos, cujos negócios, não apenas eles, são também cristãos. Que alegria é conhecer esses empresários. Penso nos profissionais realmente cristãos que, em seus trabalhos, ficam de fora, perdendo dinheiro e prestígio, porque não compartilham as mesmas rodas e nem as mesmas práticas dos colegas.
Penso nos cônjuges realmente cristãos, às vezes vivendo situações que não lhes alegram, mas permanecem fiéis aos seus compromissos conjugais, esforçando-se para que tudo volte às boas, orando para que o que foi rompido se reconecte. Que alegria é conhecer cônjuges que se sacrificam pelo outro, às vezes contra a esperança, mas não como um fardo.
Penso nos namorados realmente cristãos, que escolheram guardar seus corpos puros para o casamento, mesmo que seus colegas e suas colegas tenham outras práticas, mesmo que os seus professores ensinem o contrário, mesmo que os meios de comunicação ridicularizem os que preferem ficar fora da boiada. Que alegria é conhecer meninos e meninas (como eles se chamam a si mesmos) com caráter próprio, formado à luz da Palavra de Deus e não ao sabor das palavras dos homens.
Essas são pessoas cheias do poder de Deus. Claro: não poderiam triunfar por si mesmos, porque não há um justo sequer — não é o que diz Miqueias? (Miqueias 7.2)
Então, eu me surpreendo novamente com o profeta. No capítulo 3, ele descrever novamente os desatinos dos líderes do povo, líderes que “detestam a justiça e pervertem tudo o que é justo” (Miqueias 3.9), com magistrados que “julgam sob suborno”, com sacerdotes que ensinam visando lucro e com profetas adivinhando “em troca de prata” (Miqueias 3.11), proclamando paz a quem lhes paga, mesmo que estejam até o pescoço na lama, e declarando guerra contra que não lhes alimenta (Miqueias 3.5). Depois de protestar contra aqueles que deveriam conhecer a justiça, “mas odeiam o bem e amam o mal” (Miqueias 3.2), o profeta do Antigo Testamento para e vê que há nele o mesmo potencial de fazer o que é errado que há nos outros e então, ousadamente, exclama, como se fosse um poeta do Novo Testamento:

“Mas, quanto a mim, graças ao poder do Espírito do Senhor, estou cheio de força e de justiça, para declarar a Jacó a sua transgressão, e a Israel o seu pecado”.
(Miqueias 3.8)

Eu me alegro com aqueles que compreendem que permanecem com os olhos fixados em Deus por causa da Sua graça. É Ele quem nos enche de força e justiça. Por nós mesmos, só colecionaremos fracasso e culpa.
Um episódio do cristianismo recente nos ajuda na compreensão de quão central deve ser em nossas vidas o poder do Espírito Santo. No início de 2009, saiu no Brasil um valioso e tijoloso livro sobre “A arte e ofício da pregação” (São Paulo: Shedd, 2009. 887p.), com 201 artigos, escritos por dezenas de autores. Vi os nomes dos colaboradores, quase todos norte-americanos, e suas apresentações bem resumidas. Um me chamou a atenção: Ted Haggard. Eu disse: não é possível. Bem, o livro saiu em inglês em 2005 e Haggard ainda era o pastor de uma igreja de milhares de membros e presidente de uma associação evangélica, cujo principal programa era combate o homossexualismo. Li o que Haggard escreveu: era sobre a santidade. Meses depois de o livro sair em inglês, Haggard foi denunciado por um relacionamento homossexual, que não foi o único caso na sua vida. Foi um escândalo que repercutiu no mundo todo e a voz que ocupava todos os espaços nos meios de comunicação foi calada, restando-lhe apenas o ostracismo. Simplesmente, ninguém mais crê nele.
A história de Haggard me veio ao ler o livro em que ele colabora e ao meditar na evangélica expressão de Miqueias: é “graças ao poder do Espírito do Senhor [que] estou cheio de força e de justiça, para declarar a Jacó a sua transgressão, e a Israel o seu pecado” (Miqueias 3.8).
Não podemos por nós mesmos, mas podemos tudo nAquele que nos fortalece. É nEle que está a garantia da felicidade. É Ele quem nos livra de nós mesmos.
Feliz é quem vive no poder do Espírito Santo, de Quem recebe força e capacitação para a prática da justiça, para a paixão pela misericórdia e para o desejo de andar humildemente com Deus e diante de Deus.

Eu me alegro com aqueles que querem viver assim, sem a falsa segurança de suas realizações, mas na segura segurança do poder de Deus.
Eu me alegro com aqueles que, levando a sério a graça de Jesus, procuram se revestir do poder do Espírito Santo para ouvir e viver, conforme Deus espera:

“Ele te declarou, o homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?”
(Miqueias 6.8)

(Preparado para ser pregado na Igreja Batista Itacuruçá, em 24.5.2009)

Rate this post



Comentários com Facebook




Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.