A PALAVRA DO DIA-“Entrai pela porta estreita


“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela),  14 porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.”

 

Há um momento na vida de todo ser humano, em que ele precisa parar para refletir e pensar sobre que caminho vai tomar. Há muitas coisas importantes sobre as quais o homem precisa decidir, por exemplo: Que faculdade vai cursar, que profissão vai exercer, com quem e quando vai se casar, onde vai morar, etc. Isso tudo é muito importante, mas você já parou para pensar sobre a sua vida espiritual? Em que caminho você tem andado? Que fim você levará? Onde vai passar a eternidade? Este pequeno texto nos convida a pensar sobre isto.

 

 

Dois Caminhos, Duas Portas, Dois Destinos

 

 

  1. Os Dois Caminhos



 

Um caminho é espaçoso, o outro é apertado. Vejamos o primeiro caminho – o espaçoso. Ele também é chamado de o “caminho confortável”. Nele tudo é mais fácil. Nele tudo é aceito. Nele tudo pode. Nele se aceita todo tipo de opinião, todo tipo de pessoa, todo tipo de moral, todo tipo de conceito, todo tipo de coisa, todo tipo de prática. É um caminho que não tem limites, não tem freios, não tem certo ou errado, verdade ou mentira, falso ou verdadeiro, bom ou mau, justo ou injusto. É o caminho da tolerância onde tudo é aceito. Os viajantes deste caminho seguem-no como bem entendem. Cada um caminha segundo o seu coração, segundo as suas vontades, segundo os seus desejos. Nele vemos todo tipo de conduta: superficialidade, egoísmo, hipocrisia, mentira, prostituição, religiosidade vazia (todo tipo de religião), ambição, poder, etc. É o caminho do vale tudo para se conseguir o que quer, logo, é caminho do pragmatismo obstinado: os fins justificam os meios. “Não importa o que eu tenho que fazer, o importante é dar certo e obter os resultados”. Em suma: é um caminho fácil, e são muitos os que estão nele.

 

Do outro lado, numa rota diametralmente aposta, está o caminho apertado. Neste caminho os limites são claramente demarcados, as regras são suficientemente claras, as leis são rígidas, as disciplinas são duras, as exigências são constantes. É um caminho “complicado”. Nele há espinhos, há pedras, há provações, há lutas, há abnegações, há lágrimas, há rejeições, há tribulações, enfim. Nele não se pode agir como se quer, antes, há um senhor que estipula as regras, e elas são claras como a água. Nele as opiniões são submetidas ao “manual” do dono do caminho. Os limites precisam ser respeitados, caso contrário, há disciplina. Por ser um caminho estreito, sinuoso, cheio de subidas e descidas, muitas coisas não podem ser levadas. Alguns velhos hábitos têm de ser abandonados, algumas coisas precisam ser rejeitas, e até mesmo coisas que se ama muito. A síntese é: se trata de um caminho difícil e são poucos os que conseguem caminhar por ele.

 

 

 

  1. As Duas Portas

 

 

 

A primeira porta é chamada de “porta larga”. É uma porta fácil de ser encontrada. Pode ser avistada de longe, qualquer um, por mais dificuldade que tenha, consegue visualizá-la de qualquer lugar. É uma porta bem sinalizada. Todo mundo conhece o caminho e sabe indicar e dizer onde fica. É uma porta larga e espaçosa, por isso, muitos entram ao mesmo tempo. Tudo pode ser levado junto de si e nada precisa ficar para trás. É uma porta franca, não precisa de dinheiro, ingresso, carimbo, título, justificativa, nada é exigido, aliás, exigência, é uma palavra que não existe da porta para dentro. Tudo o que é necessário para se entrar, é dar o primeiro passo. Basta dar uma olhada, para ver a felicidade estampada nos rostos das pessoas. Todos estão com as bagagens repletas de desejos pessoais, auto-justiça, auto-ajuda, pretensa moralidade, pseudo-bondade, conduta “ilibada”. Essa é a porta do “todos são bem vindos”, “todos podem”, “todos conseguem”, “todos merecem”, “todos são convidados”. Essa é a porta por onde a maioria está entrando, a porta larga.

 

A segunda porta é chamada de “porta estreita”. É a porta difícil de ser encontrada. A maioria das pessoas não sabe indicar o caminho. É uma porta com uma única sinalização, cujas letras são tão pequenas, que somente usando uma “lente especial” é possível enxergá-la com clareza indubitável. É uma porta estreita, por isso, poucos passam por ela, um de cada vez, por sinal. Nela não se entra por atacado, muito menos agarrado na barra da calça de alguém. Nada, da antiga vida, pode ir junto à pessoa. Nenhum tipo de auto-justiça, pseudo moralidade, falsa religiosidade pode estar na bagagem. Coisas “importantes” terão de ficar, até mesmo algumas que são muito amadas. A bagagem é vistoriada rigorosamente, pois da porta em diante, o dono do lugar lhe dará tudo que é necessário para dar prosseguimento à viagem. Cada pessoa recebe um “manual”, contendo tudo o que ela precisa saber sobre o percurso, e como lidar com as dificuldades. A entrada não é franca a qualquer pessoa, mas somente aqueles que receberam gratuitamente o ingresso, do dono do lugar, é que podem adentrar. Essa é a porta que não é popular, e que poucos sabem onde ela fica. Essa é a porta por onde poucos estão entrando, a porta estreita.

 

 

III. Os Dois Destinos

 

 

 

O primeiro destino é chamado de “perdição” ou de “destruição”. A porta larga, que conduz ao caminho espaçoso, é um caminho de morte e trevas, isto é, suicida. É um destino terrível, onde todas as coisas boas não existirão. É um lugar de ausência total de amor, bondade, alegria, regozijo, enfim. É um destino de desespero, dor, sofrimento, angústia, miséria, solidão, horror, choro, lágrima, pranto, tribulação, ódio, enfim, tudo o que há de mais terrível está presente naquele lugar. É um destino sem volta. Não haverá uma segunda chance, uma outra possibilidade, uma nova esperança. É uma passagem só de ida. Aqueles que para lá forem estarão sujeitos as duras punições das mãos do reto juiz. Este é o destino preparado para o dia final, para aqueles que insistem em caminhar pelo caminho largo.

 

Do outro lado, está o destino que leva à “vida eterna”. Este caminho é o caminho da vida e do gozo eterno. Tudo o que o destino de perdição tira do homem, a vida eterna lhe concede infinitamente mais. A vida eterna oferece amor, bondade, alegria, paz, gozo, júbilo, segurança, certeza, confiança, e tudo mais que há de bom. Lá não haverá todos aqueles flagelos e sofrimentos descritos no destino da perdição. Não haverá pranto, nem dor, nem choro, nem lágrima e nem coisa semelhante. Não há nada neste mundo que se compare as glórias da vida eterna. Todos aqueles que entrarem pela porta estreita gozarão de vida plena, e viverão no lugar mais lindo que o mundo já viu. Nada se compara a beleza e a tranquilidade daquele lugar. É uma beleza e uma paz indescritível. Aquele é um lugar do qual é impossível sair, pois nada no mundo seria capaz de desviar a atenção daquele glorioso lugar. Além do mais, aqueles que para lá vão, recebem um “lugar cativo”, doado e garantido pelo próprio dono. Este é o destino daqueles que não se importaram em entrar pela porta estreita e peregrinar pelo caminho apertado.

 

 

Pare para Refletir!

 

 

 

  • Você já parou para pensar em que caminho tem andado? Se você tem andado pelo caminho largo, que inevitavelmente o levará ao inferno, ainda há tempo de se arrepender e voltar atrás.

 

  • Deus te oferece outro caminho, que embora sendo estreito e difícil, o levará ao céu. A porta para entrar por esse caminho é uma só: Jesus Cristo. Ele disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10.9).

 

  • Entre os dois caminhos não existe outro, uma terceira opção. Ou você se envereda por um, ou vai por outro. Se você tem andado pelo caminho da morte, há uma esperança real e verdadeira para você. Cristo é a única esperança para o pecador. Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).

 

  • Pense bem se vale a pena caminhar, hoje, pelo caminho fácil e receber, ao final, a morte e a perdição eterna. No entanto, o caminho estreito, das pedras dolorosas e dos espinhos afiados, aponta para outro destino, o destino da vida eterna, da paz com Deus, do gozo celestial, das alegrias perenais. Jesus disse certa vez: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16.26).

 

  • Se você gastou alguns minutos do seu precioso tempo para ler esta breve reflexão, então, pode também gastar alguns outros poucos minutos para refletir sobre a sua vida futura. Você já se fez a seguinte pergunta: “Se eu morrer agora, para onde vou? Que fim receberei? Inferno ou Céu?” Se você não sabe ou não tem certeza do que responder, isto significa que  alguma coisa não está bem na sua vida espiritual. É preciso deixar tudo o que você está fazendo agora, e buscar a Deus, e entregar a sua vida nas mãos do Senhor Jesus. Se você deseja fazer isto, então faça agora esta oração:

 

“Senhor Deus, o meu coração foi tocado por sua Palavra, e sinto a necessidade de mudança; não posso mais viver assim, uma vida de incertezas e falta de paz. Eu quero, sinceramente, confessar os meus pecados ao Senhor e pedir-lhe perdão por tudo o que fiz ao longo da minha vida. Eu peço que o Senhor me perdoe e me ajude a ser uma nova criatura, daqui para frente. Eu quero viver inteiramente para a tua glória; e, estou disposto a pagar o preço de seguir a Jesus como meu suficiente Salvador e Senhor. É nele que eu deposito a minha vida e esperança, na certeza de que quando eu morrer, estarei na tua presença, para desfrutar da alegria e da paz eterna no céu. Em nome de Jesus. Amém!

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