A PALAVRA DO DIA- As Boas Novas


Fica muito claro, que parte do ministério de Jesus Cristo seria comunicar esperança a todas as nações. Consolar o coração quebrantado, anunciar liberdade, proclamar a glória eterna do Reino de Deus, enfim. A mensagem do Messias traria vida aos seus ouvintes.

Vivemos em um mundo cercado por más notícias. Morte, destruição, desolação, sofrimento, injustiça. A Palavra de Deus se contrapõe a tudo isso e nos comunica vida e esperança. A nossa alma, anteriormente vestida de pesar e dor, agora é restaurada pela esperança, cura e alergia.

Temos um Deus bom!

Sua mensagem nos reveste de salvação e vida. Agora, podemos acordar todos os dias e crer que há um bom projeto de Deus preparado para nós, além de sofrimento e angústia.

 

Esboço de Isaías 61:

Isaías 61.1 – 3: As boas novas

Isaías 61.4 – 9: Restauração das ruínas

Isaías 61.10,11: Vestes de salvação

 

A Missão do Messias

O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes, e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória. (Isaías 61.1 – 3)

Jesus é o melhor expositor da Escritura, e nos deu sem dúvida a melhor exposição desses versículos, e até o nosso Senhor Jesus, que a leu na Sinagoga de Nazaré (talvez tivesse sido a lição daquele dia) e a aplicou inteiramente a si mesmo, disse: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lucas 4.17,18,21).

E as bondosas palavras que saíram da sua boca na abertura desse texto foram admiradas por todos que as ouviram.

Da mesma maneira como Isaías foi autorizado e dirigido a proclamar a liberdade para os judeus quando estavam na Babilônia, Cristo, que é o mensageiro de Deus, foi autorizado a anunciar, ao mundo perdido, um evento repleto de alegria.

Preparado Para a Missão

Ele foi preparado e qualificado para essa missão: “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim” (Isaías 61.1). Os profetas tinham o Espírito de Deus para levá-los a agir, ensinando-os por vezes e dando-lhes estímulo para agir.

O Espírito sempre repousava sobre Cristo sem medida, mas com o mesmo intento que o fazia sobre os profetas: como o Espírito de conselho e de fortaleza (Isaías 11.1-3).

Quando Cristo começou a executar sua missão profética, o Espírito, como uma pomba, desceu sobre Ele (Mateus 3.16).

Ele transmitiu esse Espírito, que estava sobre si, àqueles que enviou para proclamar as mesmas notícias felizes, dizendo-lhes, quando informava sobre a sua missão: “Recebei o Espírito Santo”. E assim, a concessão deste precioso Espírito foi ratificada.

A Missão do Pai

Como Ele foi nomeado e enviado para essa missão: “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu”.

Ele recebeu de Deus Pai a missão da qual havia sido incumbido; portanto, Ele tinha em si o Espírito por ter sido, através de uma sagrada e solene unção, escolhido para essa grande missão, como antigamente os reis e os sacerdotes eram designados à sua missão através de uma unção.

Assim sendo, o Redentor recebeu o nome de Cristo, o Messias, porque havia sido ungido com óleo da alegria, mais do que seus companheiros.

O nosso Senhor Jesus veio porque havia sido enviado, Ele tinha uma incumbência que era a fonte do poder.

O Pai o havia enviado e lhe dado uma ordem. Isso representa uma grande satisfação para nós porque qualquer coisa que Cristo dissesse tinha a garantia do céu, sua doutrina não era dele, mas daquele que o havia enviado.

Qual Era a Missão?

Ele seria um pregador, e deveria exercer o ofício de profeta. Ele estava tão satisfeito com a boa vontade que Deus Pai havia demonstrado para com os homens por seu intermédio.

Que desejou ser o seu pregador, para que dessa maneira fosse conferida uma honra ao ministério do Evangelho, e para que a fé dos santos pudesse ser confirmada e encorajada.

Ele devia “pregar boas-novas (assim dizia o Evangelho) aos mansos”, aos penitentes e aos pobres de espírito. A eles, a notícia de um Redentor significaria, realmente, boas novas, o puro Evangelho digno de toda aceitação.

Geralmente, os pobres têm uma boa disposição para receber o Evangelho (Tiago 2.5) e, provavelmente, dele vamos nos beneficiar quando o recebermos com humildade; isto sempre ocorre.

A esses pobres, Cristo pregou as boas novas quando disse: “Bem-aventurados os mansos.”

Ele Deveria Curar

Ele havia sido enviado para “restaurar os contritos de coração” e envolver os membros doloridos para aliviá-los, da mesma maneira como os ossos quebrados e as feridas abertas são envolvidos para poderem se fundir e fechar novamente.

Aqueles cujo coração foi rompido pelo pecado, que foram verdadeiramente humilhados sob o sentido da culpa e do temor da ira, recebem o Evangelho de Cristo com o qual irão se acalmar e silenciar os seus temores.

Somente aqueles que experimentaram as dores da contrição de uma penitência podem esperar gozar o prazer dos incentivos e das consolações divinas.

Ele seria Um Libertador

Ele foi enviado como profeta para pregar, como um sacerdote para curar e como um rei para fazer proclamações.

Proclamações de paz aos seus amigos. Ele irá proclamar “liberdade aos cativos” (como Ciro fez com os judeus que estavam no cativeiro) “e a abertura de prisão aos presos”.

Embora, por causa da culpa do pecado, estejamos presos à justiça de Deus, sendo seus legítimos prisioneiros, vendidos pelo pecado até que seja feito o resgate desse grande débito.

Cristo nos permite saber que Ele indenizou a justiça divina por este débito e que essa indenização foi aceita.

E se a implorarmos, e dependermos dela, e dedicarmos a Ele tudo que somos e tudo o que temos, cheios de gratidão pelo que Ele fez por nós, poderemos, pela fé, implorar o nosso perdão e nos consolarmos com ele.

Não existe, nem existirá, qualquer condenação para nós. (Henry, Matthew, Comentário de Atos a Apocalipse)

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