A PALAVRA DO DIA-A Multiplicação de Pães e Peixes Revela a Generosidade de Deus


Multiplicação de Pães e Peixes - Jesus e a Bíblia

A multiplicação de pães e peixes é uma maravilhosa manifestação do caráter generoso de Deus. É um lado que precisamos conhecer. O nosso Deus é amor e esse amor se manifesta também por meio de sua generosidade. A multiplicação no deserto evidencia esse cuidado por nós.

Neste estudo bíblico você verá de forma detalhada como a Bíblia nos inspira, através desses milagres, a confiar em Deus e descansar em seu infalível e maravilhoso cuidado.

1. Cinco Pães e Dois Peixinhos

A vida é muito interessante. A maioria de nós tem apenas o suficiente ou menos que isso, para sobreviver. O relatório das Nações Unidas Para Comércio e Desenvolvimento, revela algo mais profundo:

De acordo com o documento, o número de pessoas que vivem com menos de 1 dólar por dia nos 49 países mais pobres do mundo – principalmente em África – mais do que duplicou nos últimos 30 anos, chegando a 307 milhões, o que equivale a 65% da população. As estimativas são de que este número pode chegar a 420 milhões em 2015. (Primeira Linha)

Ou seja, há pessoas que vivem em situação muito mais difícil que a nossa.

A resposta dos discípulos não era uma desculpa sem fundamento (Mateus 14:17). Em seus dias a Palestina estava debaixo do governo de Roma e o povo era profundamente explorado.

Os pobres trabalhavam para sustentar uma minoria de ricos. O povo que estava ali, no deserto, para ouvir as palavras de Jesus viviam uma profunda escassez espiritual e financeira.

Portanto, “tudo o que temos aqui…”, significa que as pessoas que se dispuseram a estar perto de Jesus Cristo, praticamente haviam dado tudo o que tinham.

A atitude dele é o que nos conforta. Ele se importa!

A despeito de tudo o que temos vivido, se estivermos dando o nosso melhor para estar perto de Jesus, os nossos recursos jamais acabarão.

2. A Primeira Multiplicação de Pães e Peixes

Ao saber que Jesus Cristo estava no deserto, as multidões se dirigiram para lá. Elas queriam estar com Ele. Afinal, estar perto dele é estar perto da graça de Deus.

É um lugar onde podemos encontrar: descanso, consolo, paz, respostas. Estar perto de Jesus Cristo é extremamente prazeroso.

Como diz a canção interpretada por Tom Carfi:

O melhor lugar do mundo

É aos pés do Salvador

É ali onde a esperança traz alívio ao sofredor

É ali onde me encontro com a fonte do amor

O melhor lugar do mundo

É aos pés do salvador

As pessoas que viram a primeira multiplicação de pães e peixes sentiam isso. Para elas não havia um outro lugar para estar. A companhia de Jesus Cristo era a mais preciosa.

No entanto, quando a comida acabou, os discípulos aconselharam o Senhor Jesus a mandar a multidão embora. A resposta dele surpreendeu – Não! Vocês devem fazer isso! (Mateus 14:19-21).

Como ser generosos quando não temos nem o suficiente?

A multiplicação de pães e peixes nos ensina. Pegue o que você tem e coloque nas mãos de Jesus Cristo. Nas mãos dele o pouco se torna abundante. Os cinco pães e dois peixinhos se tornaram em um grande banquete (Mateus 14:20,21).

Da próxima vez que seus recursos não forem o suficiente. Leve-os até o Senhor Jesus. Ele vai dar um jeito!

3. A Segunda Multiplicação de Pães e Peixes

“Quantos pães vocês têm? “, perguntou Jesus. “Sete”, responderam eles, “e alguns peixinhos”. Ele ordenou à multidão que se assentasse no chão.

Depois de tomar os sete pães e os peixes e dar graças, partiu-os e os entregou aos discípulos, e os discípulos à multidão.

Todos comeram até se fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram. Os que comeram foram quatro mil homens, sem contar mulheres e crianças. (Mateus 15:32-38)

Não era uma reprise. Ou um compacto de Tv por assinatura do seu programa favorito. Estava realmente acontecendo de novo. Multidão com fome x Recursos insuficientes (Mateus 15:32-38).

Jesus e os discípulos estavam novamente no deserto com uma grande multidão para alimentar e comida insuficiente, até para alimentar o velho Pedro (imagino). Acredito que o Senhor Jesus esperava, ao menos, uma atitude diferente dos discípulos.

Afinal, eles haviam acabado de atravessar o lago de Genesaré e do outro lado, de uma maneira maravilhosa Ela transformou cinco pães e dois peixinhos em um banquete para cerca de 30 mil pessoas. Mas não foi o que aconteceu (Mateus 15:32,33).

Problema antigo, resposta antiga. Os discípulos têm a memória de alguém com Alzheimer. Mal lembram do cardápio do almoço. O Filho de Deus por sua vez, é paciente. Pergunta o que tem na “dispensa” e organiza a multidão. “Todos sentados, por favor” (grifo meu).

A multidão senta, e Jesus ora. Na verdade, Ele dá graças!

Isso mesmo. O momento de insuficiência é para Ele oportunidade para agradecer a Deus. E o Pai gosta do que ouve.

O episódio se repete, dessa vez, no entanto, sete pães e alguns peixinhos alimentam cerca de 20 mil pessoas.

Esplêndido!

Não trate velhos problemas com velhas atitudes. Velhos problemas são uma oportunidade de pôr sua  em prática. Em algum momento da sua vida você já viu o Senhor Deus resolvê-los, por que temer? É hora de confiar!

4. O Milagre da Multiplicação

Não podemos deixar de perceber que tanto na primeira multiplicação de pães e peixes (Mateus 14.20), como na segunda multiplicação de pães e peixes (Mateus 15.37) recursos insuficientes se transformaram em mais que suficiente.

Na minha opinião esse milagre revela uma parte muito bonita do caráter de Deus. Ele não é mesquinho.

Se você assistiu ao Pato Donald, quando criança, deve lembrar que ele tem um tio: “O tio Patinhas”. Ele é principalmente conhecido pelo seu amor ao dinheiro e por ser profundamente mesquinho. A necessidade das pessoas não o comove.

Nosso Deus não é assim. Ele é extremamente rico. Na verdade, tudo é dele. Acho lindas e apropriado as palavras do rei Davi, sobre isso, ao dizer que tudo o que há no céu e na terra, pertencem a Ele (1 Crônicas 29:11-14).

Fantástico, não é?

Sabia que tudo o que você tem ou terá vem de Deus?

Sabia que seus dízimos e ofertas são uma forma de dizer: “muito obrigado Senhor pelo que tens me dado”?

Pois é, Deus não precisa dos nossos bens, porque tudo é dele. Ele espera ao menos que sejamos gratos.

Além do mais Ele é o Deus da abundância. Ao contrário do que muitos dizem e pensam. Deus não é amante da pobreza. Ele ama os “pobres”, e isso é muito diferente.

O rei Davi teve uma revelação profunda dessa parte do caráter de Deus. O Espírito lhe mostrou que o Senhor prepara mesas, banquetes, até mesmo à vista de nossos inimigos e unge a nossa cabeça, revelando comunhão, parceria e amor para conosco. (Salmos 23.5).

É interessante pensar que o Senhor Deus prepara um banquete para o Salmista. Não um jantar comum. Algo conveniente. Suficiente, apenas. Mas um banquete. Algo elaborado!

E tem mais! Na presença dos inimigos.

Davi esperava celebrar diante das dificuldades. Aquilo que o fez chorar, sentir dor. Agora estes mesmos elementos o veriam celebrar com algo mais que o suficiente, preparado por Deus.

Você serve ao Deus da abundância. Ao Deus que faz mais do que o suficiente. Alegre-se! Pegue o pouco que você tem e consagre a Ele.

Você vai se surpreender com a multiplicação de pães e peixes!

Conclusão

A multiplicação de pães e peixes nos ensina que servimos ao Deus que transforma o insuficiente em mais que suficiente.

Ao observar a liberalidade do Senhor Jesus para com aqueles que esperam e confiam nele, temos esperança!

Vivemos em um mundo de muitas dificuldades, a maioria de nós vive no limite. Saber que há um Deus que se importa com as nossas dificuldades com certeza nos anima. Nos enche de esperança.

Portanto, não se desespere. Acabar com a própria vida não vai resolver. Confie seus poucos recursos na mão do Senhor e espere o Seu favor.

Pois bem, há algo que você gostaria de acrescentar? Gostaria de conhecer sua opinião, deixe seu comentário. Compartilhe este estudo bíblico com pessoas próximas a você, ou que estejam passando por dificuldades nessa área.

 

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