A PALAVRA DO DIA-8 grandes lições de vida que aprendemos com a história de José, filho de Jacó


Um jovem vendido como escravo torna-se o segundo homem mais poderoso do Egito. Veja como “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” e outras lições que esta história nos ensina.

Erika Strassburger

José era o filho caçula de Jacó – profeta de Deus cujo nome foi mudado pelo Senhor para Israel – com sua amada Raquel. O ódio dos irmãos de José por ele, aliado ao ciúme e à inveja levaram-nos a tomarem uma decisão que afetou a vida de toda a família para sempre.

Veja o que podemos aprender com os principais fatos da vida de José:

1- Ódio, ciúme e inveja são sentimentos destrutivos

Lemos em Gênesis: “Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.” (Gênesis 37:4). Lemos também que “seus irmãos (…) o invejavam.” (v.11).

Movidos por esses sentimentos destrutivos, os meios-irmãos de José “conspiraram contra ele para o matarem.” (v.18). Mas Rúben e Judá não queriam sua morte. Seus irmãos decidiram, então, vendê-lo como escravo, sujar sua túnica de sangue de animal e entregá-la a seu pai para que pensasse que ele havia sido devorado por um animal selvagem.

As maiores brigas familiares e, mesmo, crimes passionais são movidos por sentimentos dessa natureza. Ou livramo-nos de tais sentimentos, ou corremos sérios riscos de fazer algo que vai deixar sequelas para sempre.

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2. O Senhor está no comando

Em pouco tempo, após chegar ao Egito, José foi vendido a um homem importante chamado Potifar. De escravo, passou a braço direito desse homem. O Senhor protegeu e abençoou José, preparando um caminho cheio de oportunidades para ele mostrar suas habilidades e seu valor.

3. Honestidade, competência e retidão levam à verdadeira prosperidade

José era um jovem competente e íntegro. Por isso, “o SENHOR estava com [ele], e foi homem próspero”. (Gênesis 39:2). Vendo isso, Potifar “o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha.” (v.4).

Ele foi preso injustamente. “O SENHOR, porém, estava com [ele], e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali.” (Gênesis 39:21-22).

Acabou sendo solto, graças ao dom que Deus lhe deu para interpretar sonhos. Por ter interpretado o sonho do Faraó, sugerindo-lhe ações para prevenir que o Egito sofresse longos anos de fome, recebeu a seguinte proposta do Faraó “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu.” (Gênesis 41:40).

É uma grande lição de como se obtém a verdadeira prosperidade. Enquanto formos trabalhadores dedicados, esforçados, interessados e honestos, dando o melhor de nós naquilo que fizermos, e usando nossos dons e talentos para abençoar as outras pessoas, tenderemos a ter êxito em tudo o que fizermos. E enquanto formos fiéis ao Senhor, estaremos tanto prosperando na terra, quanto juntando tesouros no céu.

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4. Fugir do pecado e das tentações

José foi assediado pela mulher de Potifar. Ele não cedeu às suas investidas, mas disse: “como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39:9). Ela não desistiu e continuou o importunando, dia após dia, até que, certo dia, agarrou-o pela roupa e insistiu: “Deita-te comigo” (v.12). Ele literalmente fugiu, deixando suas vestes nas mãos dela.

Lealdade, castidade e retidão eram valores muito importantes para esse jovem homem. Muitas vezes somos tentados a ser desleais com nossos empregadores, com nossos amigos e, mais ainda, com nossos cônjuges. Precisamos ter a mesma determinação de José. Precisamos aprender a resistir às investidas do maligno. O inimigo quer que percamos o que há de mais valioso em nossas vidas: nossa família, nossa pureza sexual, nossos valores morais. Ele vai usar todas as armas de sedução que tem. Precisamos aprender a identificá-las e rejeitá-las imediatamente. Mesmo que para isso precisemos literalmente fugir.

5. O remorso prolongado

Os irmãos de José confessaram: “somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia.” (Gênesis 42:21). Vinte anos depois de terem vendido José como escravo, ainda sentiam remorso pelo mal que haviam praticado.

Se tivessem se arrependido e confessado seu erro diante do seu pai e do Senhor, e tentado resgatar seu irmão, teriam obtido o perdão e, consequentemente, paz para sua alma. Mas preferiram guardar o segredo durante esse tempo todo, o que lhes causou toda essa angústia.

Essa lição serve para nós. O poder curador de Cristo está à nossa disposição para buscarmos o alívio. Quanto mais tempo procrastinarmos o arrependimento, mais prolongado será o nosso sofrimento.

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6. O milagre do perdão

Depois de testar se seus irmãos estavam verdadeiramente arrependidos, José revelou-se a eles: “Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá”. Mesmo depois de tudo o que fizeram contra ele, José os perdoou sem qualquer reserva.

A despeito do que acontecer, precisamos estar dispostos a perdoar nossos familiares ou quem quer que nos magoe da mesma forma.

7. Entender os desígnios de Deus

José disse: “Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento”. Devido ao que aconteceu a José, sua família foi poupada da fome, assim como toda a terra do Egito. (Gênesis 45:4-8)

Precisamos aprender a identificar as bênçãos disfarçadas de provações.

8. “Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”

A história de vida de José nos mostra que ele procurou agir sempre com sabedoria. Fazia as coisas certas pelo motivo certo. José conseguiu transformar todo o infortúnio que passou na vida em algo bom. Sobre isso Hartman Rector Jr disse: “Esta aptidão para tornar tudo em algo bom parece ser uma característica divina. Nosso Pai Celestial sempre é capaz de consegui-lo. Qualquer coisa, por mais calamitosa que seja, transforma-se em vitória para o Senhor. (…) Pessoas como [José] não podem ser vencidas, porque jamais desistem de lutar.”

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