A PALAVRA DO DIA-2 Oseias 2:1-23 – A INFIDELIDADE DO POVO DE DEUS E A FIDELIDADE DE DEUS.


Estamos fazendo nossa devocional hoje no capítulo 2 de Oséias. Como já dissemos, a palavra do Senhor foi pregada por ele nos tempos dos reis de Judá Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias; e, nos tempos do rei do norte, Jeroboão II (cerca de 786-746 a.C.), filho de Joás.

Parte II. A EXPERIÊNCIA PROFÉTICA DE OSEIAS (1.2-3.5) – continuação.

Essa parte II, como já vimos, fala da experiência de Oseias com o seu casamento, o divórcio e o novo casamento com Gômer simbolizando o relacionamento de Deus com Israel, ou seja, era a sua experiência profética.

Oseias contou a sua experiência familiar corno uma ilustração do relacionamento de Deus com o Reino do Norte, Israel. Esses capítulos desta segunda parte foram divididos em três seções: A. A esposa e filhos de Oseias (1.2-2.1) – concluiremos agora 1. A iminente destruição (1.2-9) – já vimos; 2. A restauração (1.10-2.1) – concluiremos agora; B. O castigo e a reconciliação (2.2-23); C. Oseias ama novamente (3.1-5).

  1. A esposa e filhos de Oseias (1.2-2.1) –continuação.

Estamos vendo até o primeiro versículo deste capítulo a esposa e os filhos de Oseias.

Oseias recordou a origem de sua família, mediante a qual Deus ilustrou a sua intenção de punir o adúltero Israel. Esse material divide-se, como já dissemos acima, em duas partes: a apresentação do iminente julgamento divino (1.2-9) – já visto – e a promessa da anulação do julgamento após o exílio (1.10–2.1) – concluiremos agora.

  1. A restauração (1.10-2.1).

Desde o verso 10 do capítulo anterior até o primeiro verso desse capítulo, estaremos vendo a restauração.

Os irmãos inimigos, Israel e Judá, reconciliar-se-iam; e as terríveis acusações contidas nos nomes Desfavorecida e Não-Meu-Povo, seriam anuladas.

  1. O castigo e a reconciliação (2.2-23).

Oséias profetizou (com base na sua experiência conjugal) sobre a rejeição de Deus a Israel e sobre o seu propósito de castigá-lo e trazê-lo de volta para si mesmo.

Esses versículos, seguindo a divisão da BEG, foram divididos em duas partes: 1. A acusação contra a infidelidade (2.2-13) – veremos agora; 2. A promessa de reconciliação (2.14-23) – veremos agora;

  1. A acusação contra a infidelidade (2.2-13).

Até ao verso 13, estaremos vendo a acusação contra a infidelidade. No tribunal do céu, Deus anunciou sua rejeição de Israel por causa de sua infidelidade evidente e contínua.

O verso 2 já começa com o imperativo para repreender ou contender com a sua mãe porque ela não era sua mulher e ele não era o seu marido.

Literalmente, o repreender significava “façam uma acusação”. Essa é uma linguagem legal bastante usada pelos profetas para apresentar a ação judicial que Deus instaurou contra o seu povo.

A BEG nos esclarece que no processo que Deus moveu contra Israel, os filhos foram chamados para acusar a própria mãe.

No capítulo anterior, a mãe (Gômer) e os filhos (Jezreel, Desfavorecida e Não–Meu-Povo) representavam o Reino do Norte. Gômer era a origem dos “filhos de prostituição” (1.2).

Ela pode ter representado de maneira mais precisa as gerações infiéis de Israel que provocaram a ira de Deus, e os filhos representaram os israelitas que viviam as consequências da própria infidelidade. No entanto, é provável que Oseias não distinguisse claramente entre eles quando entregou suas profecias.

Apesar de o relacionamento ter sido quebrado pela infidelidade, a reconciliação – e não o divórcio – era o objetivo do repúdio de Deus (vs. 14-23).

A contenda tinha por objetivo que ela se afastasse das suas prostituições da sua face e dos seus adultérios de entre os seus seios e assim não fosse deixada despida, nua, como um deserto ou terra seca e fosse morta à sede – vs. 2 e 3.

Se não se arrependesse, a esposa infiel (Gômer/Israel) seria publicamente exposta (v. 10) e desamparada – castigos tradicionais para o adultério (Ez 16 37-39; Ap 17.16), para o qual a pena de morte (Dt 22.22; cf. Ez 16.39-40; Na 3.5-7) era a sentença máxima.

O amor ou o favor de Deus (1.6) também seria retirado dos filhos que, como sua mãe, eram culpados de comportamento promíscuo.

A mãe infiel (Israel) esperava que a religião cananeia da fertilidade e não o Senhor (vs. 8-9) lhe provesse as necessidades da vida: o seu pão e a sua água, a sua lã e o seu linho, o seu óleo e as suas bebidas.

No entanto, os seus caminhos haveriam de ser cercados com espinhos e contra ela seria levantada uma sebe para que não achasse mais as suas veredas. Deus anunciou a sua sentença contra a nação infiel.

Colocar obstáculos no caminho da esposa infiel (Gômer/Israel) atrapalharia e frustraria suas atividades irregulares. Ela iria dar seguimento à sua busca pelos seus amantes. Oseias deu ênfase à iniciativa da mulher, que representava o comportamento de todo o Israel de sair buscando todos os seus amantes. Ou seja, os baalins e os participantes dos rituais de fertilidade de Baal.

No entanto, ela seria frustrada em seus propósitos. O castigo levaria ao arrependimento, que sempre tem sido o objetivo dos julgamentos da aliança (cf. Lv 26). Ela chega a exclamar devido à sua frustração que voltaria ao seu primeiro marido uma vez que isso seria melhor do que ela enfrentava naquela ocasião – vs. 7.

A acusação de ingratidão é somada à de infidelidade. As dádivas agrícolas comerciais dadas pelo Senhor (Dt 7.13; 11.14; 12.17; 28.51; 28.1-12) eram creditadas a Baal, que era considerado o deus da tempestade e provedor da chuva e da fertilidade. O grão, e o vinho, e o azeite, a prata e o ouro, que eles usavam para Baal não tinham vindo dele, mas do Senhor.

Por causa dessa ingratidão e desse descaso, dos vs. 9 ao 13, Deus anunciou mais sentenças contra a nação.

Apesar de não ter sido punida com a morte (Dt 21.21-22; cf. Ez 16.37-40), a esposa infiel e negligente seria severamente castigada por meio de uma série de reversões dramáticas nos quais as dádivas de Deus seriam retiradas:

  • Pelas colheitas fracassadas (vs. 9,12) – seriam tirados o grão, o vinho, a lã e o linho.
  • Pela exposição (v. 10) – Deus descobriria a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes sem ninguém que pudesse livrá-la de suas mãos.
  • Pela cessação das festas (v. 11) – as festas misturavam a adoração ao Senhor e a Baal.

Essa ação de Deus seria extrema e ríspida. Os israelitas atribuíam a sua prosperidade aos rituais de fertilidade. O que a prostituta recebeu — dádivas do Senhor (v. 8) — seria transformado em deserto ou devorado.

Por isso seria castigada pelos dias dos baalins, nos quais elas lhes queimava incenso, e se adornava com as suas arrecadas e as suas joias, e, indo atrás dos seus amantes, se esquecia e negligenciava o Senhor vs. 10.

Esses amantes que são citados diversas vezes – vs. 7,10,12 – provavelmente, eram os baalins e as prostitutas associadas aos templos dos baalins.

  1. A promessa de reconciliação (2.14-23).

Dos versos de 14 ao 23, o discurso muda da repreensão e advertência para uma promessa da reconciliação.

Como era de hábito, Oseias acrescentou uma palavra de esperança aos julgamentos que acabara de anunciar. Falou da restauração após o exílio como um namoro que restabeleceria o relacionamento de Deus com Israel.

Deus estava dizendo que iria atraí-la e levá-la ao deserto onde lhe falaria ao coração – uma expressão idiomática usada em outros lugares para:

  • Cortejar (Gn 34.3).
  • Falar gentilmente (Rt 2.13).
  • Bajular (Jz 19.3).

Este atrair do vs. 14 pode ser equiparado a “seduzirei” (cf. Êx 22.16).

Assim como Deus levou o povo pelo deserto no primeiro Êxodo, ele prometeu guiar Israel em outro êxodo, dos lugares do cativeiro à Terra Prometida (vs. 16; cf. Jr. 2.2). Seria ali que ele lhe daria as suas vinhas dali e o vale de Acor por porta de esperança.

O vale de Acor era o “Vale dos problemas” ou o “vale da calamidade”. Há controvérsias quanto à sua localização precisa, mas é provável que estivesse na planície entre o deserto oriental e o lado ocidental fértil do Jordão. Este vale associado ao pecado de Acã (Js 7.24-26) seria transformado.

Ele, Acã, na sua confissão diante de Josué que o intimou, afirmou a sequência maligna do pecado, conforme podemos notar também em Gn 3:6. “Vendo…”, “Desejável…” e “Tomou….”. O vs. 21 diz: “Vi… cobicei-os e tomei-os”. Eva também viu, achou desejável, tomou e comeu do fruto proibido. Davi também com Bate-Seba: viu, achou desejável e a tomou. Que sejamos guardados disso pelo Espírito Santo.

Acã havia subtraído das coisas não permitidas: uma boa capa babilônica, duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinquenta siclos. Por causa disso ele e toda a sua família e todos os seus bens e pertences foram apedrejados e queimados.

Aonde tínhamos os problemas formando um vale, agora uma porta de esperança, anunciando o fim daquela situação. As falhas ocorridas na conquista do primeiro êxodo não se repetiriam.

Depois de receber as vinhas dali, depois de ter o vale de Acor, por porta da esperança, ali mesmo, no deserto, responderia como nos dias da sua mocidade, como no dia que subiu da terra do Egito, sendo deveras obsequiosa – vs. 15. Literalmente, “correspondente” ou “retribuidora”. A experiência do êxodo de Israel foi vista sob uma luz positiva. Como naquela época, Israel retribuiria com fidelidade pactual ao Senhor (Lv 26.45).

Seria naquele dia – vs. 16 – ou seja, no dia do Senhor, quando ele julgaria os seus inimigos e abençoaria o seu povo fiel (Am 5.18) – que ela chamaria o Senhor de seu marido. A palavra hebraica para “homem” (‘ish’) também significa “marido”.

Ao chamar o Senhor de seu marido, já não mais o chamaria de seu Baal. A palavra hebraica também pode significar “marido”, “senhor” e o deus “Baal”.

Após o julgamento do exílio, o relacionamento de Israel com o Senhor excederia o esplendor daquele estabelecido no primeiro êxodo.

Seria tão íntimo como um casamento (Ef 5.25-32) — em contraste com o relacionamento com um servo — e não estaria maculado pelas associações com a adoração de Baal (v. 17).

A BEG ainda nos diz que já nos dias de Moisés, a expectativa era de que as bênçãos de Deus depois do exílio seriam maiores que as anteriores a ele (Dt 30.5,9).

Essa promessa é o pano de fundo para o ensino do Novo Testamento – que as bênçãos e julgamentos em Cristo são maiores que as bênçãos e os julgamentos do Antigo Testamento (Hb 3.1-19).

Seria naqueles dias que o Senhor faria por eles aliança. Jeremias, o “discípulo póstumo” de Oseias, explicou que a aliança implicava um novo coração (Jr 31.31-34).

Essa aliança por eles seria:

  • Com as feras do campo.
  • Com as aves do céu.
  • Com os répteis da terra.
  • E com o arco, e a espada, e a guerra que seriam tiradas da terra.

Ou seja, a segurança e a paz do futuro reino são descritas como livres da ameaça de animais selvagens (Is 11.6-9) e de invasões (S1 46.9; Is 9.5; Mq 4.3). Os animais selvagens constituíam uma ameaça típica depois que os exércitos invasores dizimavam uma terra.

Os versos 19 e 20 falam do Senhor a desposando para sempre:

  • Em justiça: ou seja, salvação e libertação, defesa e justiça, e integridade e equidade nos relacionamentos garantidos por um contrato (10.12; Am 5 7; 6.12).
  • Em Juízo: as decisões legais e os relacionamentos pelos quais a integridade e a equidade são estabelecidas e restauradas (5.11; 6.5; 10.4; Am 5.7,15,24; 6.12; Mq 6.8).
  • Em amorável benignidade: indicando ligação afetiva, lealdade, fidelidade e bondade (4.1; 6.4,6; 10.12; 12.6; Gn 20.13, Êx 34.6-7; Js 2.19 1 Sm 15.6; 2Sm 15.20; SI 36.7; Jr 2.2).
  • Em misericórdias: significando compaixão, coração sincero e amor (1.6; Gn 43.14; Dt 13.17; 2Sm 24.14).
  • Em fidelidade: demonstrando confiança, autenticidade, constância, lealdade e responsabilidade nos relacionamentos. Ver também 4.1; SI 88.11; 89.1-2,5,8,24; 92.2; 98.3; também traduzido por “firmes” (Êx 17.12).

E ai, sim, conheceriam ao Senhor – vs. 20 – ou seja, reconhecer os laços da aliança entre Deus e o seu povo. O Conhecimento do Senhor está, portanto envolvido com a justiça, o juízo, amorável benignidade, misericórdias e fidelidade.

Passo final do namoro, o contrato de casamento envolvia o pagamento do dote ao pai da noiva (cf. 2Sm 3.14). As qualidades de justiça, juízo, benignidade, misericórdias e fidelidade constituiriam o dote a ser pago pela noiva e caracterizariam o relacionamento conjugal.

Livro de Oséias – capítulo 2:

1 Dizei a vossos irmãos:

Ami; e a vossas irmãs: Ruama.

2 Contendei com vossa mãe,

contendei; porque ela não é minha mulher,

e eu não sou seu marido;

para que ela afaste as suas prostituições da sua face

e os seus adultérios de entre os seus seios;

3 para que eu não a deixe despida,

e a ponha como no dia em que nasceu,

e a faça como um deserto,

e a torne como uma terra seca,

e a mate à sede.

4 Até de seus filhos não me compadecerei;

porquanto são filhos de prostituições.

5 porque sua mãe se prostituiu;

aquela que os concebeu houve-se torpemente;

porque diz:

Irei após os meus amantes,

que me dão o meu pão e a minha água,

a minha lã e o meu linho, o meu óleo

e as minhas bebidas.

6 Portanto, eis que lhe cercarei o caminho com espinhos,

e contra ela levantarei uma sebe,

para que ela não ache as suas veredas.

7 Ela irá em seguimento de seus amantes,

mas não os alcançará;

buscá-los-á, mas não os achará;

então dirá:

Irei, e voltarei a meu primeiro marido,

porque melhor me ia então do que agora.

8 Ora, ela não reconhece que fui eu o que lhe dei

o grão, e o vinho, e o azeite,

e que lhe multipliquei a prata e o ouro,

que eles usaram para Baal.

9 Portanto, tornarei a tirar

o meu grão a seu tempo e o meu vinho

no seu tempo determinado;

e arrebatarei a minha lã e o meu linho,

com que cobriam a sua nudez.

10 E agora descobrirei a sua vileza

diante dos olhos dos seus amantes,

e ninguém a livrará da minha mão.

11 Também farei cessar

todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas,

e os seus sábados,

e todas as suas assembléias solenes.

12 E devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz:

É esta a paga que me deram os meus amantes;

eu, pois, farei delas um bosque,

e as feras do campo as devorarão.

13 Castigá-la-ei pelos dias dos baalins,

nos quais elas lhes queimava incenso,

e se adornava com as suas arrecadas e as suas jóias,

e, indo atrás dos seus amantes,

se esquecia de mim, diz o Senhor.

14 Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto,

e lhe falarei ao coração.

15 E lhe darei as suas vinhas dali,

e o vale de Acor por porta de esperança;

e ali responderá, como nos dias da sua mocidade,

e como no dia em que subiu da terra do Egito.

16 E naquele dia, diz o Senhor, ela me chamará meu marido;

e não me chamará mais meu Baal.

17 Pois da sua boca tirarei os nomes dos baalins,

e não mais se fará menção desses nomes.

18 Naquele dia farei por eles aliança

 com as feras do campo, e com as aves do céu,

e com os répteis da terra;

e da terra tirarei o arco, e a espada, e a guerra,

e os farei deitar em segurança.

19 E desposar-te-ei comigo para sempre;

sim, desposar-te-ei comigo em justiça,

e em juízo, e em amorável benignidade,

e em misericórdias;

20 e desposar-te-ei comigo em fidelidade,

e conhecerás ao Senhor.

21 Naquele dia responderei, diz o Senhor;

responderei aos céus, e estes responderão a terra;

22 a terra responderá

ao trigo,

e ao vinho,

e ao azeite,

e estes responderão a Jizreel.

23 E semeá-lo-ei para mim na terra,

e compadecer-me-ei de Lo-Ruama;

e a e Lo-Ami direi:

Tu és meu povo;

e ele dirá:

Tu és o meu Deus. 

A BEG completa dizendo que Cristo, por sua obediência ativa, supriu essas virtudes do pacto pelo seu povo. Cristo imprime a sua natureza no coração da sua igreja por meio do Espírito Santo (2Co 3.3).

Naquele dia o Senhor responderia aos céus que responderia a terra que responderia ao trigo, ao vinho, ao azeite e estes a Jezreel. Ou seja, Deus seria obsequioso respondendo graciosamente a Israel, quando a nação novamente aprendesse a responder/retribuir a ele (vs. 15).

O Senhor mostraria que ele, e não Baal, comandava os ciclos da natureza para que a terra fosse fértil e produzisse a safra que estava retida (v. 9). Jezreel significa “Deus planta” – a terra renovada seria particularmente fértil (1.4-5).

A prometida restauração chegaria ao clímax:

  • Quando o passado vergonhoso de Jezreel (1.4-5; cf. 2.22) fosse redimido.
  • Quando à Desfavorecida (1.6) fosse demonstrado o amor de Deus.
  • Quando a Não-Meu-Povo (1.9) se tornasse o povo de Deus. Tu és o meu Deus!

Cristo é o cumprimento dessas profecias, pois nele estão sendo restauradas todas as coisas.

p.s.: link da imagem original:

Contagem regressiva: Faltam 63 dias para 04/08/2015, quando eu irei concluir a Segmentação de toda a Bíblia.

 

A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – http://www.jamaisdesista.com.br

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