A PALAVRA DO DIA-1 Ezequiel 33:1-33 – O VERDADEIRO ATALAIA – A RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL – A PRESUNÇÃO E O CASTIGO DE ISRAEL.


Ezequiel 33:1-33 – O VERDADEIRO ATALAIA – A RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL – A PRESUNÇÃO E O CASTIGO DE ISRAEL.

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Ezequiel 33:1-33 – O VERDADEIRO ATALAIA – A RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL – A PRESUNÇÃO E O CASTIGO DE ISRAEL.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos.

Já vimos:

  • Os oráculos de advertência sobre a destruição de Jerusalém (caps. 1-24) – preocupação do profeta com o passado e com o presente de Jerusalém.
  • Uma seção de oráculos contra outras nações (caps. 25-32) – com foco na destruição de outras nações.

E agora, entraremos na terceira e última parte de nossa divisão proposta para o livro de Ezequiel (com foco nas futuras bênçãos de restauração que Judá gozaria após o exílio):

Parte III – FUTURAS BÊNÇÃOS PARA JUDÁ E JERUSALÉM (31.1-48.35).

Ezequiel explicou que, depois que o exílio chegasse ao fim, o templo e Jerusalém seriam gloriosamente restaurados e o povo de Deus seria reunido e abençoado como nunca antes. Seriam as futuras bênçãos para Judá e Jerusalém.

Esta parte III, seguindo a estruturação proposta pela BEG, também dividiremos em duas partes principais: A. A queda e a restauração de Judá (33.1-39.29); e B. A visão de Jerusalém restaurada (40.1-48.35).

  1. A queda e a restauração de Judá (33.1-39.29).

Deste até o capítulo 39, estaremos vendo a queda e a restauração de Judá. Ezequiel desenvolverá o tema do futuro de Judá após o exílio em oito seções principais, que serão nossas subdivisões: 1. Ezequiel novamente vocacionado como atalaia (33.1-20) – veremos agora;  2. A queda de Judá e dois grupos de israelitas (33.21-33) – veremos agora; 3. Pastores do passado e do futuro (34.1-31); 4. A condenação de Edom (35.1-15); 5. Urna profecia aos montes de Israel (36.1-38); 6. A ressurreição dos ossos secos (37.1-14); 7. Junção de dois pedaços de madeira (37.15-28); e, 8. Vitória na batalha futura (38.1-39.29).

  1. Ezequiel novamente vocacionado como atalaia (33.1-20).

Até o versículo 20, veremos novamente um novo comissionamento na vida de Ezequiel como atalaia.

Ezequiel indicou a sua nova vocação repetindo dois temas importantes de uma porção anterior:

(1)   A reiteração do seu chamado como atalaia (vs. 1-9; cf.3.16-21).

O Senhor se dirige a ele novamente dizendo que o constituíra atalaia sobre à casa de Israel. A Ezequiel é explicado melhor e com ênfase a respeito do seu papel como atalaia vs. 1-9.

Esse papel envolvia responsabilidade por aqueles a quem ele ministrava e o dever de adverti-los a respeito de um risco iminente. A não proclamação dessa advertência o tornaria responsável pelas mortes que dela resultassem.

Se a admoestação fosse ignorada, Ezequiel seria isentado de culpa. Era inimaginável que os moradores de uma cidade ignorassem os gritos de advertência de um atalaia, apesar disso, a palavra de Ezequiel foi amplamente desprezada (3.6-7; cf. Is 22.1-14).

Dos versos 18 ao 21, do capítulo 3 e aqui, no capítulo 33, Deus explica bem em detalhes o seu papel profético, de arauto do Senhor, de pregador do evangelho a toda criatura. Ezequiel não tinha liberdade de escolha, mas era chamado a pregar a palavra de Deus avisando ao justo e avisando ao ímpio, dos desvios comportamentais que trariam sobre eles as consequências devidas de seus atos tresloucados.

Uma vez avisado o ímpio e avisado o justo, o restante do que acontecesse, não seria demandado de Ezequiel, mas daquele que ouviu a palavra de Deus; caso contrário, de Ezequiel seriam cobradas as consequências.

Como já dissemos, não é nada fácil o papel do pregador. O melhor a fazer é não reter a palavra de Deus, mas entregá-la assim que a recebe.

(2)   A ênfase sobre a doutrina da responsabilidade moral individual (vs.10-20; cap. 18).

E quanto à responsabilidade moral de cada um de nós? Seria ela consequência do comportamento santo ou não de nossos pais?

De jeito nenhum. Cada um de nós é responsável pelos seus próprios atos e não pelos atos de seus pais e filhos. Acusar o Senhor de injustiça é como dar um tiro no próprio pé ao dar o primeiro passo e um segundo tiro no outro pé ao tentar dar o segundo. Isso é insano!

Cada um de nós será julgado segundo os nossos próprios caminhos com as seguintes vantagens ou perigos. A palavra é muito clara.

Se alguém que está vivendo em pecado se converter e deixar o pecado, desse pecado, o Senhor não se lembrará mais, mas somente da justiça que ele vier a praticar doravante.

O contrário também é valido e muito válido.

Se alguém que está vivendo em santidade se cansar disso e deixar a santidade, dessa santidade, o Senhor não se lembrará mais, mas somente do pecado que ele vier a praticar doravante.

Veja o verso 18 e 19, como isso é claro: Quando o justo se apartar da sua justiça, praticando a iniquidade, morrerá nela; e, quando o ímpio se converter da sua impiedade, e praticar a retidão e a justiça, por estas viverá.

Vejam que apelo forte o apelo do verso 11 que praticamente introduz esse assunto da responsabilidade individual: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?

Os exilados ouviram as notícias da destruição de Jerusalém (vs. 21); o restante das declarações de Ezequiel sobre Jerusalém antecipava a sua restauração.

  1. A queda de Judá e dois grupos de israelitas (33.21-33).

Veremos neste restante do capítulo 33 a queda de Judá e os dois grupos de israelitas.

A destruição de Jerusalém deixou dois grupos distintos aos quais Ezequiel deveria dirigir-se:

  • Aqueles que continuavam a viver nas ruínas.
  • Os que estavam no exílio.

Aos olhos de Deus, nenhum dos dois grupos procedia corretamente.

A palavra anunciando a queda da cidade viera a Ezequiel por meio de alguém que tinha escapado. Ezequiel a registrou, como de costume, incluindo as datas, foi no ano duodécimo ano do cativeiro, no décimo mês e no quinto dia.

Jerusalém foi destruída pelo fogo no undécimo ano do reinado de Joaquim (2Rs 23.8-9; Jr 52.12).

Conforme a BEG, se as notícias não alcançaram os exilados até o décimo mês do duodécimo ano, isso significa que levou um ano e meio para que elas chegassem — muito mais do que o necessário para cobrir a distância entre as duas cidades (cf. Ez 7.9); menos que seis meses seria muito mais provável.

Assim, muitos preferem seguir o registro de alguns textos hebraicos e de uma antiga tradução siríaca nos quais é dito que as notícias chegaram aos exilados no undécimo ano ao invés de duodécimo: a diferença das duas traduções se resume numa simples consoante hebraica.

Ezequiel narra como foi aquele seu dia antes de receber a notícia e ele diz que pela manhã a sua boca tinha se abrido e na tarde, sobre ele esteve a mão do Senhor, antes de receber o que lhe trazia a notícia.

Ezequiel tinha estado silencioso por um longo período; veja as notas sobre 3.24-27; 24.27. As notícias da destruição de Jerusalém estavam para alcançar os exilados, e ele podia falar, então Ezequiel se dirigiu:

(1)   Àqueles que permaneceram em Judá (vs.23-29).

(2)   Àqueles que estavam com ele no exílio (vs. 30-33).

Vejamos o que ele pode dizer a cada um, uma vez que esteve tanto tempo em silêncio.

(1) Àqueles que permaneceram em Judá (vs.23-29).

O verso 23, embora Ezequiel não estivesse mais em silêncio, fala que a ele veio a palavra do Senhor, dirigindo-se a ele, como de costume, como filho do homem.

Deus dizia para ele que os moradores daqueles lugares desertos – aqueles que permaneceram em Judá – afirmavam que se Abraão que era um só homem e possui a terra, quando mais eles, que são muitos, não iriam realizar muito mais? Eles até diziam que o céu seria dado a eles por herança.

No entanto, Deus denuncia a eles, pelo seu profeta, os seus pecados, como o fato de comerem carne com sangue – uma prática proibida em Gn 9.4; Lv 17.10; Dt 12.16.23 – inclinarem-se para ídolos, derramarem sangue, contaminarem a mulher do seu próximo e muitas outras práticas proibidas na lei.

Eles, na verdade confiavam em suas espadas – vs. 26 – mas essas não poderiam livrá-los, nem garantir-lhe as vitórias necessárias. Pelo contrário, Ezequiel deveria dizer-lhes que eles iriam mesmo é cair à espada e os que estiverem nos campos abertos seriam entregues às feras para serem devorados. Já os que escapassem da espada e das feras e estivessem em lugares fortes e em cavernas, a peste os alcançariam – vs. 27.

Com isso a terra seria tornada em desolação e espanto e os montes de Israel ficariam tão desolados que ninguém passaria por eles. É neste momento de desolação, de espanto, de terror por causa de todas as abominações que cometeram, que viriam a saber que o Senhor é Deus – vs. 29.

Bem poderiam saber antes e assim teriam evitado todo esse mal, mas o fato é que também é assim em nossas vidas e quando vamos nos lamentar, já é tarde demais.

(2) Àqueles que estavam com ele no exílio (vs. 30-33).

Deus fala para Ezequiel que ele tinha sido desprezado, mas que agora o povo falava dele junto às paredes e nas portas da casa e cada um falando ao outro e cada um ao seu irmão convidando e dizendo para ouvir qual seja a palavra que procedia do Senhor.

Ezequiel tinha sido ignorado e até ridicularizado, mas agora que os acontecimentos haviam confirmado a verdade de suas palavras, ele tinha se tornado popular. Mas o povo ainda não estava ouvindo com o tipo de cuidado que resulta em arrependimento e obediência (vs. 11).

Eles estavam procurando por Ezequiel por causa da palavra do Senhor, como o povo costuma vir, e se assentavam diante dele como seu povo, e ouviam as suas palavras, mas não as punham por obra; pois com a sua boca professavam muito amor, mas o seu coração, ia somente após o lucro.

Não mais o dispensando como um palrador de parábolas (20.49), os exilados enxergavam Ezequiel como uma fonte de entretenimento. Ouvi-lo tornara-se um meio de preencher uma tarde ou noite ociosa. Eles ouviam a sua palavra, mas não a punham por obra.

O verso 33 completa a palavra profética dizendo que quando isso fosse suceder – e iria se suceder (vs. 27, 28) – saberão, então, tardiamente, infelizmente, que houve ali no meio deles um profeta, um ato da graça, da bondade e da misericórdia de Deus que foi mais uma vez rejeitada e desprezada.

Ez 33:1 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

Ez 33:2 Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes:

Quando eu fizer vir a espada sobre a terra,

e o povo da terra tomar um dos seus,

e o constituir por seu atalaia;

Ez 33:3 se, quando ele vir que a espada vem sobre a terra,

tocar a trombeta e avisar o povo;

Ez 33:4 então todo aquele que ouvir o som da trombeta,

e não se der por avisado, e vier a espada, e o levar,

o seu sangue será sobre a sua cabeça.

Ez 33:5 Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado;

o seu sangue será sobre ele.

Se, porém, se desse por avisado, salvaria a sua vida.

Ez 33:6 Mas se, quando o atalaia vir que vem a espada,

não tocar a trombeta, e não for avisado o povo,

e vier a espada e levar alguma pessoa dentre eles,

este tal foi levado na sua iniqüidade,

mas o seu sangue eu o requererei da mão do atalaia.

Ez 33:7 Quanto a ti, pois, ó filho do homem,

eu te constituí por atalaia sobre a casa de Israel;

portanto ouve da minha boca a palavra,

e da minha parte dá-lhes aviso.

Ez 33:8 Se eu disser ao ímpio:

O ímpio, certamente morrerás;

e tu não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho,

morrerá esse ímpio na sua iniqüidade,

mas o seu sangue eu o requererei da tua mão.

Ez 33:9 Todavia se advertires o ímpio do seu caminho,

para que ele se converta,

e ele não se converter do seu caminho,

morrerá ele na sua iniqüidade;

tu, porém, terás livrado a tua alma.

Ez 33:10 Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel:

Assim falais vós, dizendo:

Visto que as nossas transgressões e os nossos pecados

estão sobre nós, e nós definhamos neles,

como viveremos então?

Ez 33:11 Dize-lhes:

Vivo eu, diz o Senhor Deus,

que não tenho prazer na morte do ímpio,

mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva.

Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos;

pois, por que morrereis, ó casa de Israel?

Ez 33:12 Portanto tu, filho do homem, dize aos filhos do teu povo:

A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão;

e, quanto à impiedade do ímpio,

por ela não cairá ele no dia em que se converter

da sua impiedade;

nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar.

Ez 33:13 Quando eu disser ao justo que certamente viverá,

e ele, confiando na sua justiça, praticar iniqüidade,

nenhuma das suas obras de justiça será lembrada;

mas na sua iniqüidade, que praticou, nessa morrerá.

Ez 33:14 Demais, quando eu também disser ao ímpio:

Certamente morrerás;

se ele se converter do seu pecado,

e praticar a retidão

Ez 33:15 se esse ímpio, restituir o penhor,

devolver o que ele tinha furtado,

e andar nos estatutos da vida,

não praticando a iniqüidade, certamente viverá,

não morrerá.

Ez 33:16 Nenhum de todos os seus pecados que cometeu

será lembrado contra ele;

praticou a retidão e a justiça, certamente viverá.

Ez 33:17 Todavia, os filhos do teu povo dizem:

Não é reto o caminho do Senhor;

mas o próprio caminho deles é que não é reto.

Ez 33:18 Quando o justo se apartar da sua justiça,

praticando a iniqüidade, morrerá nela;

Ez 33:19 e, quando o ímpio se converter da sua impiedade,

e praticar a retidão e a justiça,

por estas viverá.

Ez 33:20 Todavia, vós dizeis:

Não é reto o caminho do Senhor.

Julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos,

ó casa de Israel.

Ez 33:21 No ano duodécimo do nosso cativeiro, no décimo mês,

aos cinco dias do mês,

veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo:

Caída está a cidade.

Ez 33:22 Ora a mão do Senhor estivera sobre mim pela tarde,

antes que viesse o que tinha escapado;

e ele abrirá a minha boca antes que esse homem viesse ter

comigo pela manhã;

assim se abriu a minha boca, e não fiquei mais em silêncio.

Ez 33:23 Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

Ez 33:24 Filho do homem, os moradores destes lugares

desertos da terra de Israel costumam dizer:

Abraão era um só, contudo possuiu a terra;

mas nós somos muitos;

certamente nos é dada a terra por herança.

Ez 33:25 Dize-lhes portanto:

Assim diz o Senhor Deus:

Comeis a carne com o seu sangue,

e levantais vossos olhos para os vossos ídolos,

e derramais sangue!

porventura haveis de possuir a terra?

Ez 33:26 Vós vos estribais sobre a vossa espada;

cometeis abominações,

e cada um contamina a mulher do seu próximo!

e haveis de possuir a terra?

Ez 33:27 Assim lhes dirás:

Assim disse o Senhor Deus:

Vivo eu, que os que estiverem em lugares desertos

cairão à espada,

 e o que estiver no campo aberto

eu o entregarei às feras para ser devorado,

e os que estiverem em lugares fortes e em cavernas

morrerão de peste.

Ez 33:28 E tornarei a terra em desolação e espanto,

e cessará a soberba do seu poder;

e os montes de Israel ficarão tão desolados

que ninguém passará por eles.

Ez 33:29 Então saberão que eu sou o Senhor,

quando eu tornar a terra em desolação e espanto,

por causa de todas as abominações que cometeram.

Ez 33:30 Quanto a ti, ó filho do homem,

os filhos do teu povo falam de ti junto às paredes

e nas portas das casas;

e fala um com o outro, cada qual a seu irmão, dizendo:

Vinde, peço-vos, e ouvi qual seja a palavra

que procede do Senhor.

Ez 33:31 E eles vêm a ti, como o povo costuma vir,

e se assentam diante de ti como meu povo,

e ouvem as tuas palavras,

mas não as põem por obra;

pois com a sua boca professam muito amor,

mas o seu coração vai após o lucro.

Ez 33:32 E eis que tu és para eles como uma canção de amores,

canção de quem tem voz suave,

e que bem tange;

porque ouvem as tuas palavras,

mas não as põem por obra.

Ez 33:33 Quando suceder isso (e há de suceder),

saberão que houve no meio deles um profeta.

Estamos precisando de atalaias no século XXI que tenham coragem de denunciar o pecado e anunciar o ano aceitável do Senhor. Jesus está voltando e todos são unânimes em dizer que o tempo está chegando velozmente.

O desejo do coração de Deus é que cada um de nós se converta de seus maus caminhos e viva a vida que ele nos prometeu com abundância – Jo 10.10 -, por meio de seu Filho amado.

O apelo duplo para que o povo se converta – vs. 11 – é de arrepiar! Convertei-vos, convertei-vos porque haveríeis de morrer ó povos dessa geração do século XXI?

A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete –
http://www.jamaisdesista.com.br

Posted in: Projeto reflexões e segmentações da Bíblia

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1 comentários:

cleide cleiinha says:

9 de abril de 2019 19:06Reply

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